SIC cria “força tarefa” contra a corrupção

SIC cria “força tarefa” contra a corrupção

Fonte de OPAÍS aventa a possibilidade de mais alguns funcionários de diversos órgãos do Estado virem a ser detidos, nos próximos tempos, em consequências das investigações em curso

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) constituiu uma vasta equipa de trabalho para esta analisar minuciosamente as operações financeiras supostamente ilicitas realizadas por alguns governos provinciais, pelas direcções centrais e regionais da Administração Geral Tributária, bem como alguns outros órgãos do Ministério das Finanças. Segundo fontes de OPAÍS, alguns funcionários seniores do Tribunal de Contas também estão sob investigação por suspeitas de estarem envolvidos em actos de corrupção. Os membros da referida equipa receberam “luz verde” para investigar qualquer pessoa, independentemente da função que eventualmente ocupe em algum órgão do Estado. Revelou que para além de Edson Augusto dos Santos Vaz, director nacional do Tesouro, e de Stianeth Couceiro, funcionária sénior do Governo Provincial de Luanda (GPL), que se encontram detidos nas instalações do SIC, há mais três funcionários daquela instituição em liberdade provisória, mediante o termo de identidade e residência. Os cinco são acusados de terem celebrado contratos de empreitadas com empresas fictícias, mas cujos pagamentos terão sido feitos como se tivessem prestado serviços ao Estado angolano. Por outro lado, garantiu que a lista de funcionários públicos supostamente envolvidos neste tipo de esquema é longa e, por conseguinte, aventou a possibilidade de mais funcionários de diversos órgãos do Estado virem a ser detidos nos próximos tempos, em consequências das investigações em curso. Explicou, a nossa fonte, que os detidos podem ser interrogados amanhã pelos representantes da Procuradoria junto do SIC, na presença dos seus advogados (caso já os tenham contratado), a fim de apresentarem a sua versão sobre o crime de que estão a ser acusados. Alguns deles poderão participar em acareações com outros funcionários do GPL e do Ministério das Finanças que supostamente estejam envolvidos no crime.

 

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