Polícias distinguidos com Prémio Azul

Polícias distinguidos com Prémio Azul

O antigo comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, foi homenageado pelo contributo prestado para o ressurgimento do Cofre de Providência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN).

POR: Stela Cambamba

Seis efectivos da Polícia Nacional foram distinguidos ontem, em Luanda, com o Prémio Azul, nas categorias de Investigação Científica e de Literatura e Artes, com valores monetários que variam entre um milhão e 300 mil a 700 mil kwanzas. Além dos valores monetários, os vencedores receberam uma estatueta simbólica.

As categorias de Segurança Pública e Administrativa não foram premiadas pelo facto de os trabalhos apresentados não reunirem os requisitos técnicos exigidos. Na primeira categoria, a mais concorrida das quatro, sagraram-se vencedores o inspector Adilson Santos, 1º lugar, em segundo lugar ficou o sub-inspector Mateus da Silva, da província de Malanje, e em terceiro o superintendente António Kussi, do Comando provincial de Benguela.

Em declarações à imprensa, Adilson Santos, do Gabinete de Estudos de Regulamentação do Comando Geral da Polícia Nacional, referiu que o seu projecto de investigação científica faz uma incursão nos modelos de uso de meios coercivos durante a acção da Polícia que, com alguma frequência, têm sido tanto de baixa como de elevada perigosidade letal. “Fiz uma espécie de escalonamento do uso dos meios coercivos, desde a simples repreensão por uma autoridade de Polícia até ao uso da arma de fogo.

Até chegarmos a esta fase temos que atender um conjunto de pressupostos que essencialmente estão ligados aos princípios da necessidade, da adequação e da proporcionalidade”, frisou. Nesta segunda edição, concorreram nove comandos provinciais, tendo o corpo de jurados procedido à apreciação de 65 trabalhos, o que levou a organização a concluir que há uma quantidade considerada de efectivos a estudar.

O antigo comissário-geral, Ambrósio de Lemos, na qualidade de homenageado, disse que o Cofre de Providência é do pessoal da Polícia e não uma instituição orgânica da corporação, pois fazem parte dele todos os polícias que dão o seu contributo para o seu desenvolvimento. O director executivo do Prémio Azul, inspector Francisco da Silva, revelou que o objectivo do prémio é promover qualidades profissionais no seio do efectivos da Polícia Nacional, descobrir talentos e desenvolver o espírito de competição positiva entre os membros da corporação.