Companhias aéreas com mais de usd 500 milhões por repatriar

Companhias aéreas com mais de usd 500 milhões por repatriar

 Os números foram anunciados pelo Presidente da IATA, Alexandre de Juniac, e referem-se ao ano de 2017. O titular da IATA falava na Conferência Internacional sobre Aviação Civil em Angola, ocorrida ontem em Luanda

Por: Miguel Kitari

As companhias internacionais que operam para o país têm enfrentado imensas dificuldades para repatriar dividendos. Por essa razão, solicita o apoio da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), que a Angola fez deslocar o seu Presidente, Alexandre De Juniac, visando encontrar-se com altos responsáveis do aparelho do Estado, nomeadamente Ministério dos Transportes e da Banca.

Depois dos encontros, o responsável da IATA disse esperar que o quadro mude para bem das companhias, uma vez que “há um acumulado de aproximadamente USD 536 milhões por repatriar. Este valor foi contabilizado de Janeiro a Dezembro de 2017”, revelou o dirigente. Na Conferência Internacional sobre Aviação Civil, que teve lugar ontem, em Luanda, o  irigente aeronáutico disse que “Angola precisa abrir cada vez mais o seu espaço aéreo para que o país possa desenvolver-se, sobretudo o sector aeronáutico”.

A Conferência Internacional sob o lema, “A Importância da Aviação Civil no Desenvolvimento Económico de Angola” abordou, entre outros aspectos, os ligados ao estudo da IATA sobre o valor da aviação para o país, a regulamentação do sector, e o sistema de compensação e redução de dióxido de carbono na aviação internacional da Organização da Aviação Civil Internacional.

Operam de forma regular para Luanda companhias regulares e irregulares, com realce para a TAP, Lufthansa, Emirates, Ethiopia Air Lines, South Africa Air Lines, Brusells, Air France e Air Namíbia e KLM. Fundada em Abril de 1945, a IATA conta com mais de 280 companhias membro, entre as quais a companhia de bandeira angolana, e representa 83% do total de tráfego aéreo gerado em todo mundo.