Angola na 62ª Sessão da Comissão da ONU sobre o Estatuto da Mulher

Angola na 62ª Sessão da Comissão da ONU sobre o Estatuto da Mulher

Uma delegação multi-sectorial angolana chefiada pela ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Victória Francisco da Conceição, participa na 62ª Sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Estatuto da Mulher, que decorre até ao dia 13 do corrente mês, em Nova Iorque.

A reunião, cujo tema é “O empoderamento das mulheres e meninas rurais”, pretende aferir até quanto os desafios e oportunidades para o alcance da igualdade de género e do empoderamento dessa classe social foram alcançados. Como tema de revisão, a sessão escolheu “A participação e o acesso das mulheres aos meios de comunicação, tecnologias de informação e comunicação e o seu impacto e o seu uso como instrumento para o avanço e empoderamento das mulheres, a partir da 47ª sessão da CSW”.

À margem da reunião, a delegação angolana vai participar em várias actividades, com realce para o tradicional encontro entre titulares do pelouro do género ao nível da CPLP, assim como em diversas mesas redondas. A ministra Victória Francisco da Conceição, que se encontra em Nova Iorque desde Sábado à noite, tem a sua intervenção no debate geral da 62ª Sessão da CSW prevista para Terça-feira. Participam igualmente nesta sessão, as deputadas Isabel João Miguel Sebastião Pelinganga (chefe da delegação parlamentar) e Albertina Navemba Ngola Felisberto.

A Provedora Geral Adjunta da Justiça, Antónia Florbela Araújo, representantes de várias instituições públicas e da sociedade civil também estão presentes na reunião. Recorde-se que a 61ª Sessão da CSW avaliou os progressos alcançados e os desafios na implementação da Declaração de Beijing e a Plataforma de Acção de 1995, bem como os Resultados Acordados durante a 23ª. Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU. Abarcou ainda um tema de revisão relativo aos “Desafios e êxitos na implementação dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das mulheres e meninas” e sobre “ O empoderamento das mulheres indígenas”.