Ministério do Ensino quer maior competência dos quadros do sector

Ministério do Ensino quer maior competência dos quadros do sector

Para um melhor desempenho das suas funções, mais de cem gestores de recursos humanos das instituições do ensino superior de todo o país foram capacitados em diversas áreas do saber, com vista a servirem melhor a comunidade académica

Texto de: Domingos Bento

são 140 técnicos, responsáveis pelo departamento de recursos humanos das instituições públicas de ensino superior que, durante nove dias estiveram reunidos em Luanda, no âmbito do programa de formação e refrescamento.

Segundo o director nacional do Gabinete de Recursos Humanos do Ministério do Ensino Superior, Tecnologia e Inovação, Alfredo Buza, os técnicos e gestores do sector ainda enfrentam um grande desconhecimento no que toca à gestão e procedimentos dos recursos humanos do sector.

Esse desconhecimento, explicou, esteve na base do incumprimento e do insucesso de algumas matérias e programas, porque os técnicos e gestores de recursos humanos êm a missão de cumprir não só as normas orientadas pelo regime geral da função pública, mas também a lei geral do trabalho. Porém, a ignorância destes factores, segundo Alfredo Buza, faz com que alguns erros vêm sendo cometidos, o que dificulta o cumprimento das metas e das acções pré-estabelecidas.

Para o efeito, segundo a fonte, apostou-se num processo de formação para minimizar as deficiências e limar algumas arestas, podendo assim contribuir para que, cada um, no seu local de trabalho, possa desempenhar as suas funções com maior conhecimento
e competência.

“Quer no Ministério, como em todo o país, os recursos humanos são o maior capital que se tem. E é preciso que a gestão destes recursos seja feita de forma competente. Ou seja, colocar a pessoa certa no lugar certo, cuidar do seu desenvolvimento, da sua promoção, capacitação e formação. E tudo é com base nos princípios da legalidade”, afirmou.

De acordo ainda com Alfredo Buza, as acções desta formação se irão refelectir não só para um melhor exercício laboral a nível do Ministério, bem como na qualidade de ensino e num melhor aprendizado dos estudantes, que vão passar a ser orientados por pessoas mais capacitadas. “A partir desta acção estamos a colocar o primeiro alicerce para a tão propalada e necessária qualidade do ensino superior no país.

Ainda durante a acção formativa, os participantes viram os seus conhecimentos a aumentar no domínio da interpretação da legislação aplicável a gestão dos recursos humanos na administração pública, bem como foram formados e capacitados na área da organização e resolução de questões administrativas inerentes ao sector.

O circulo de formação foi ministrado por formadores da Escola Nacional da Administração (ENAD), técnicos do Tribunal de Contas e do Instituto de Formação de Finanças Publicas (INFORFIP).