Lar do Patriota alberga primeira feira do livro

Lar do Patriota alberga primeira feira do livro

Uma feira do livro, dedicada ao Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, realizou-se de 23 a 25 de Abril, no Lar do Patriota, município de Belas, em Luanda

POR: Ireneu Mujoco

Promovida pelo Instituto Superior Politécnico Atlântida, a mesma reuniu várias editoras e livrarias de Luanda que durante o certame apresentaram um leque de literatura diversa, tanto nacional como estrangeira. A primeira do género, organizada por esta instituição do ensino superior, foi antecedida de várias palestras proferidas por académicos desta instituição e não só. De entre várias, a primeira palestra foi realizada no dia da abertura, sob o lema “A Importância dos Arquivos nas Instituições do Ensino Superior”, presidida por Honoré Mbunga, especialista em arquivos.

Seguiram-se outras, tais como “O Direito do Autor, Manuscrito e Livro como Instrumentos da Transmissão do Conhecimento”, que teve como prelector Zayi Vuvu Manuel, professor do Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola (ISIA). “A Problemática da Rede de Bibliotecas em Angola”, também foi abordada em palestra em que foi orador Nsambu Vicente, director geral-adjunto para a área Científica. No prosseguimento da actividade, ontem o dia foi marcado com a abertura da exposição, com sessão de venda e assinatura de autógrafos de livros de autores angolanos. A anteceder o encerramento, ontem, Quarta-feira, pela directora da instituição, Albertina Zacarias, o programa reservava ainda uma série de actividades, designadamente um recital de poesia, sessões de teatro e de dança.

O professor Nsambu Vicente, em nome da instituição, revelou a OPAÍS que a feira marca o início de um leque de actividades culturais que a sua instituição fará ao longo deste ano académico. Explicou que o seu estabelecimento de ensino tem responsabilidades acrescidas para a promoção da cultura na instituição, com realce para a promoção do livro e da leitura. Acrescentou que mais do que uma feira, a mesma serviu também como uma aula pública em que participaram estudantes, professores, e amantes da literatura.