Mulheres do Movimento “Elas e as Letras” dão voz à colectânea poética “Borboletas”

Mulheres do Movimento “Elas e as Letras” dão voz à colectânea poética “Borboletas”

Trata-se de uma colectânea escrita por nove mulheres, cuja apresentação está marcada para o dia 23 de Maio, no Palácio de Ferro, às 18 horas, sob a chancela da editora Yossu, em parceria com a Fundação Sindika Dokolo

De autoria das escritoras do Movimento “Elas e as Letras”, designadamente, Azul Fénix, Mara Moreno, Lady Rosa, Brigitte Caff ero, Aminata Feijó, Carla Faria, Marinela João, Lúcia Morais de Oliveira e Bel Neto, prefaciado por Kialunga Afonso, também escritor do livro “Um Apaixonado Incorrigível”.

Sob a apresentação de Fátima Fernandes, especialista em Língua e Literatura, o livro “Borboletas” é uma colectânea poética composta por nove capítulos, e escrito em versos por igualmente nove diferentes escritoras, retractando diversas temáticas.

Entre elas, destacam-se a vida, a expugnação, a concepção, a traição, a dor, as saudades, o conto de fadas, a transmutação, a dádiva do recomeço, entre outros vários temas intrínseco nos textos apresentados.

De acordo com uma nota a que OPAÍS teve acesso, conforme defendido pelo prefaciador, o livro “Borboletras” é um refl exo da vida; é a transfi guração de uma sociedade em crescimento, onde as mulheres ganham voz, posicionam- se e a emancipam-se.

“É o retrato da transmutação da vida, é o aclamar do esperado nascimento, o percorrer da caminhada tumultuosa, o vivenciar da dolorosa transformação e o celebrar da sumptuosa glorifi cação de um embrião que ontem foi miúda, hoje é mulher, ontem inocente, hoje é vivida, ontem brinquedo, hoje é quem brinca”, lê-se no documento.

As autoras

As nove senhoras que hoje se dão a conhecer ao mundo, fazem parte do Movimento Literário Elas e as Letras e encontram-se em diferentes estágios de escrita, algumas já têm publicado obras, outras, com obras por publicar.

Ao passo que outras estrearamse neste mundo “tumultuoso” da escrita criativa, através desta colectânea. São senhoras, mulheres, meninas. São doutoras, engenheiras, estudantes e trabalhadoras. Vivem e interagem na sociedade. Representam e dão voz a todas as camadas sociais das mulheres da sociedade angolana.