Foi chumbada a despenalização da morte medicamente assistida em Portugal.
Os quatro projectos-lei do PS, Bloco de Esquerda, PAN e Verdes, foram rejeitados pela maioria dos deputados da Assembleia da República. Todos tinham o mesmo objectivo: antecipar a morte de pessoas que têm doenças incuráveis ou estão em sofrimento. Ou seja, a eutanásia.
O local e o processo de validação da morte medicamente assistida eram as principais diferenças dos quatro projectos de lei.
O PS e PSD deram liberdade de voto. Todos os deputados do CDS e PCP votaram contra. O Bloco de Esquerda, PAN e Verdes votaram a favor.A votação sucedeu a um debate de quase três horas sobre quatro projectos-lei.
As iniciativas baixam agora à comissão de Assuntos Constitucionais para o trabalho na especialidade. Só depois voltam a plenário para uma votação final global.
Caso haja alteração no sentido de voto da maioria e os projectos sejam aprovados, os diplomas seguem para a Presidência da República.