Agentes da ordem pública capacitados sobre o ambiente

Agentes da ordem pública capacitados sobre o ambiente

Um grupo de agentes da unidade operativa e da ordem pública participou recentemente numa palestra de capacitação e consciencialização da importância da Educação Ambiental em Angola

POR: Maria Teixeira

A capacitação foi ministrada pelo presidente da Associação Nação Verde, Nuno Cruz, que, na ocasião, falou ao OPAÍS que a formação dos agentes da ordem pública vem no sentido de ajudar os cidadãos a preservarem melhor o meio-ambiente. A associação de defesa do ambiente decidiu abranger a educação ambiental à Polícia Nacional, porque os mesmos assumem um papel importante de cidadania. Um dos objectivos é ajudar a Polícia Nacional a consciencializar o cidadão e a educar, sobretudo nas questões que dizem respeito ao meio ambiente.

“É preciso que a Polícia ajude neste processo de educação ambiental dos cidadãos. A Polícia pode chamar a atenção ao cidadão para não deitar objectos na via pública como latas, papel, cascas de banana, etc., ou danificar uma árvore ou mesmo fazer as suas necessidades fisiológicas na via pública”, disse. Só com formação, defende o entrevistado, os agentes da ordem conseguirão, com maior facilidade, abordar o cidadão e sensibilizá-lo sobre a importância da protecção e preservação do meio-ambiente. Um ciclo de palestras está a ser desenvolvido nas escolas e comandos provinciais.

Disse ainda que, fazendo uma comparação com os outros países, Angola está mal em termos de protecção ambiental, e, por essa razão “é preciso trabalhar hoje para podermos ter dias melhores amanhã”. “E é preciso que todos nos mobilizemos e consciencializemos para vivermos num ambiente sadio e não poluído, por isso, as crianças devem ser educadas e os adultos consciecializados”, referenciou, isso também pelo facto de estarem a desenvolver tais palestras em creches. Importa frisar que a associação em causa surge da iniciativa de um grupo de jovens estudantes preocupados com a situação do meio -ambiente, sobretudo em Angola, há mais de um ano. Para além de Luanda, estão nas províncias de Benguela e Huambo.