Análise Diária: Stock de investimento directo estrangeiro fixou-se em USD 12,075 mil milhões em 2017

O nível apurado representa uma redução de 15,7% face ao ano anterior

ESPAÇO ANGOLA

• O stock de Investimento Directo Estrangeiro em 2017 fixou-se em 12,075 mil milhões USD, segundo dados da United Nations Conference on Trade and Development – UNCTAD.

• A yield dos eurobonds emitidos em Maio de 2018, com 10 anos de maturidade, aumentou 0,19 p.p., para 8,072% na terceira semana de Junho, em comparação ao mesmo período do mês anterior

ESPAÇO INTERNACIONAL

•EUA: A confiança do consumidor fixou-se em 126,4 pontos no mês de Junho, uma redução de 1,86% face ao mês anterior.

• Zona Euro: O agregado monetário M3 registou variação homóloga de 4% em Maio, o maior registo desde Fevereiro do ano corrente.

VISÃO ATLÂNTICO

O stock de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) realizado em Angola em 2017 fixou-se em 12,075 mil milhões USD, segundo dados da United Nations ESPAÇO ANGOLA ESPAÇO INTERNACIONAL VISÃO ATLANTICO MERCADOS Petrolífero Conference on Trade and Development – UNCTAD.

O valor de IDE apurado representa uma redução de 15,7%, face ao nível verificado no ano anterior, e representa 11% do Produto Interno Bruto de Angola de 2017 divulgado pelo BNA. Por outro lado, o stock do IDE de Angola para o exterior fixou-se em 26,776 mil milhões USD, que representa 24% do PIB de 2017.

Destaca- se que o nível do stock do IDE para o país apresentado pela UNCTAD representa o quarto maior da África Austral, com uma contribuição de 5,1% sobre o stock total da região, sendo superado apenas pela África do Sul, Moçambique e a Zâmbia com 149,962¸ 38,019 e 16,973 mil milhões USD, respectivamente.

• A confiança do consumidor fixou-se em 126,4 pontos no mês de Junho, uma redução de 1,86% face ao mês anterior.

O desempenho do indicador económico norte-americano poderá reflectir, o incremento das taxas de juro de referência em 0,5 p.p., para 2%, de Janeiro a Junho do ano corrente, o aumento dos níveis de preços em 0,4 p.p., para 2,2%, de Janeiro a Maio, aliados às tensões comercias entre os EUA e os principais parceiros comerciais, que condicionam a perspectiva dos consumidores sobre a evolução da economia no curto prazo.