Os especialistas pretendem, nesta ocasião, tratar de assuntos referentes à energia, água, lixo, urbanismo e transportes, assim como das telecomunicações, agro-pecuária, florestas e outros a estes relacionados, que carecem de resoluções permanentes e urgentes
POR: Alberto Bambi
classe dos engenheiros de Angola afectos à ordem do referido sector decidiu atacar os desafios do seu segmento de actividade através de uma acção formativa, Quinta- feira desta semana, no Hotel Epic Sana, em Luanda, com enfoque em temas ligados à construção, água, energia eléctrica, agricultura e laboratório. Angelino Quissonde realçou que as sessões em causa estão enquadradas no processo de formação contínua que a família dos engenheiros nacionais pretende conceder aos seus filiados e não só, e, simultaneamente, reforçou a intenção de velar pela qualidade dos artífices. Nessa perspectiva, a Ordem dos Engenheiros de Angola conta com o empenho dos ministérios da Indústria, Agricultura e Florestas, das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e dos Transportes.
“Aliás, estão agendadas intervenções de titulares destes ministérios, porque a actividade 10 O PAÍS Terça-feira, 10 de Julho de 2018 tem a ver com o trabalho desses organismos”, assegurou o engenheiro, tendo acrescentado que as empreitadas realizadas pela ordem têm sido apoiadas directa ou indiretamente por estas e outras instituições do Estado. Referindo-se ao objecto do seminário do próximo dia 12 de Julho, o interlocutor de OPAÍS apontou o papel do Laboratório de Engenharia de Angola, Reabilitação, Requalificação e Renovação Urbana, bem como o Impacto da Água e Saneamento na Saúde Pública, rigorosamente agendados em três painéis. Relativamente ao público alvo, o engenheiro revelou que todos os especialistas da área estão convidados para o certame, embora tenha avançado métodos de inscrição teoricamente favoráveis aos filiados da Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA).
Os líderes da ordem pretendem ver os engenheiros com capacidades e qualificações aceitáveis para atender os desafios que se deparam aos obreiros dessa classe, condicionados pela actual estado de crise económica que o país atravessa, segundo os engenheiros, que requer o seu engajamento permanente. “Além de dependerem de boas políticas, as medidas que visam a saída dessa crise exigem a entrada em cena imediata do engenheiro e o reconhecimento urgente das suas qualidades no trabalho prático. Segundo Angelino Quissonde, a crise é uma excelente ocasião para testar a saúde do conhecimento no país, pois, quando não há dinheiro as valências devem pôr-se em prática para ganhar capital. O entrevistado considerou que é exactamente nessas situações que todos os especialistas são chamados a algo fazer para ajudar a nação a sair da crise e a ordem dos engenheiros tem dado o seu grande exemplo.
Contributo visível
As acções formativas desenvolvidas no princípio deste ano sobre prevenção, controlo e estabilização de ravinas foi invocada como um testemunho claro do contributo que os engenheiros têm dado, proporcionando subsídios adequados para a busca de soluções para os problemas locais. “É só recordar que, depois da abordagem profunda sobre as ravinas e mecanismos de precaução, muitos são os governos provinciais cujos territórios estão afectados pelo fenómeno, pelo que se predispuseram acolher sessões de formação dirigida e situacional.
1 Comentário
Julia Ventura Ter, 10 Jul 2018 às 16:10
Tudo muito bonito, muito bonito, muito bonito. Engenheiras e Engenheiros reunidos querendo encontrar resolucoes permanentes e urgentes para tantos problemas nas especialidades: energia, agua, lixo, construcao de tudo (pontes, estradas, habitacoes), etc.
Sera que tambem vao debater a pior carencia? A falta dos tecnicos medios e basicos, verdadeiramente profissionais, que gostem de apresentar trabalho final com qualidade? Engenharia em Angola, alias quase qualquer trabalho ou servico, tem falta de qualidade. Normalmente e’ quase tudo mal amanhado, feito em cima do joelho, concluido a tres pancadas, realizado sem amor.
Acho que melhor seria fazerem reunioes com engenheiros e tecnicos medios e basicos todos juntos e debaterem as tais resolucoes permanentes e urgentes, e se incentivarem a terem brio, orgulho no trabalho a fazer.