Exposição colectiva “25 em Sete Tons” em exibição no Palácio de Ferro

Exposição colectiva “25 em Sete Tons” em exibição no Palácio de Ferro

Sob curadoria do artista plástico, Thó Simões, a exposição colectiva “25 em Sete Tons”, visa saudar os 25 anos de existência do Banco Caixa Angola

POR: Jorge Fernandes

Thó Simões, Nelo Teixeira, Cynthia Perez, Elisângela Rita, Osmar Edgar e Tucanaré mostram até ao final do mês de Julho 25 obras em pintura, instalação, performance, fotografia, escrita e vídeo-arte, recriando uma ponte entre o passado, o presente e o futuro. O curador fez saber que a escolha do tema surge com o propósito de identificar os seis artistas envolvidos no projecto, sendo que o sétimo é o público, na mediada em que se pretende que seja uma exposição interactiva não só visual, mas que tenha uma envolvência de celebração.

Essa celebração, a par dos 25 anos do banco em referência, vem também celebrar a progressão da caminhada artística de cada um dos integrantes do projecto, o caminho e prosperidade de cada criador, pois cada um na sua linguagem conta exactamente a mesma história. Essa história resume-se num povo com culturas diversas e criativa na sua maneira de ser e estar, perante a vida e nas dificuldades. Revendo- se cada um nas várias peças aí expostas em diferentes disciplinas artísticas sob o mote que fica na história, projecto “25 em Sete Tons”.

Caracterização

Questionado sobre o seu olhar no que toca ao estado das artes plásticas em Angola, Thó Simões caracteriza esse sector como sendo próspero e que cresce qualitativamente a cada dia que passa, que se tem manifestado e conquista o seu espaço por mérito próprio. Daí surgirem um pouco por todo o país, vários artistas com diferentes ideias, mas que, com apoio e intercâmbio dos mais experimentados neste segmento, vão dando cartas não só pelo país, como também além-fronteiras.

Caixa Artes

A iniciativa contribui para a promoção da língua portuguesa, da arte e da cultura angolana. Pretende ser um estímulo de produção, inovação e valorização artística angolana, propiciando um espaço e estrutura para artistas, jovens ou consagrados, que mantenham uma forte ligação com a sociedade e que acrescentem valor ao debate artístico. Neste sentido, o banco através do Caixa Artes, pretende apoiar um espectro multidisplinar de manifestações artísticas que sejam sustentáveis, que celebrem a excelência e que almejem o resgate, o estímulo do diálogo, a partilha da História de Angola e, ao mesmo tempo, a impulsionar a inovação e a valorização artística.