Unidade Flutuante de produção de crude chega a angola nos próximos dois mesess

Unidade Flutuante de produção de crude chega a angola nos próximos dois mesess

A nova Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Exportação de Crude (FPSO) Kaombo Sul, no Bloco 32, com capacidade de produção de 115 mil barris de petróleo/dia, prevê chegar a Angola em Janeiro de 2019, para juntarse ao Kaombo Norte, que já opera neste campo petrolífero desde Julho último.

Com a chegada do FPSO Kaombo Sul, que está a ser construído em Singapura, o Bloco 32, localizado a 262 quilómetros da costa de Luanda e 176 Km do Soyo (Zaire), vai duplicar a sua produção petrolífera dos 115 mil barris de petróleo/dia, a serem produzidos pelo actual Kaombo Norte, perfazendo um total de 230 mil barris/dia.

À semelhança do Kaombo Norte, o novo FPSO, que prevê iniciar as suas operações ainda no primeiro semestre de 2019, também vai contar com três reservatórios de petróleo, designadamente, Canela, Mostarda e Louro, que vão debitar uma média diária de 115 mil barris, de acordo com o gestor do campo offshore do Kaombo Norte, Elgar Figueira.

Em declarações à imprensa angolana, no final de uma visita de constatação dos jornalistas nacionais ao FPSO do Kaombo Norte da petrolífera francesa Total, o também funcionário desta companhia, há 13 anos, afirmou ainda que no Bloco 32 estão em estudo e avaliação mais seis campos novos, que poderão ser explorados futuramente.

O gestor angolano, que começou a sua carreira profissional como bolseiro e estagiário na Total, é um dos funcionários mais jovem responsável pelo um campo de opera ções petrolífera, facto singular na realidade das empresas petrolífera que operam no País. Elgar Figueira, que também já foi um dos responsáveis do campo Dália da Total, trabalha no projecto Kaombo Norte desde 2017.

Com apenas 36 anos de idade, o gestor sublinhou que, apesar da responsabilidade que “cai sobre os seus ombros” na tomada de decisões certas, tendo em conta a complexidade e os desafios que se impõem no sector petrolífero, mas a formação e a carreira profissional feita até agora é essencial para o alcance dos bons resultados.

A par de Elgar Figueira, também está a jovem angolana de 29 anos de idade, Efigénia Alexandre, que trabalha há seis anos na Total e desempenha actualmente a função de coordenadora de carregamento e actividades de exportação de gás para a Angola LNG.