N ão é pelos dez anos, há quem por cá ande há mais tempo. É por duas outras razões: a qualidade e o salto para o diário. É pelo orgulho de ter um grupo de jovens a desafiar-se a fazer o que muitos sonharam e não realizaram.
Por: José Kaliengue
Um grupo de jovens que se desafiam todos os dias para que Angola tenha também “diversidade de imprensa”. Há dois jornais diários em Angola, o segundo a chegar somos nós, há já três anos, quando muitos nos vaticinaram três meses de vida, pelo esforço requerido, pela inexperiência da equipa, pelo mercado que se habituara a um único título generalista diariamente. Mas a verdade é que OPAÍS é todos os dias.
Há um paralelo, se quisermos, na rede de supermercados Kero, integrados nos centro Xyami, também eles vendendo o jornal OPAÍS, que aboliu o sistema de cartões de compras carregados de divisas, e só para alguns, que existia em Angola.
Democratizou o consumo e presta qualidade indiferenciadamente a pobres e ricos. Qualquer um entra num Xyami, como qualquer um compra e lê OPAÍS por não ser um jornal sectário ou classista. Aqui, a exigência é uma apenas: a busca pela qualidade, pelo rigor, pela verdade, pelo bom jornalismo, em suma.
Por isso ainda cá estamos. Estamos em Benguela, em Malanje e na Huíla com noticiário permanente, agora é a vez do Huambo, porque Angola acontece em toda a parte, nas suas realizações e nos seus dramas.
Nas histórias das suas gentes. Somos isso mesmo, narradores de histórias.
A vida precisa de ser contada, no sorriso e na tristeza, na realização do Estado e na do privado, na criança que se supera e no drama da outra que é maltratada, mas nunca perdendo o rumo indicado pelo nosso lema fundador, somos: O jornal da Nova Angola. Já cá estamos há dez anos.