Concurso: Candidaturas ao Prémio de Literatura dstangola/ Camões encerra no final Março

Concurso: Candidaturas ao Prémio de Literatura dstangola/ Camões encerra no final Março

Para o efeito, os interessados, de acordo com o regulamento do concurso, deverão apresentar uma obra em português, de autoria de um cidadão angolano nascido no território nacional de Angola, com obras de poesia publicadas em 2017 e 2018. Os concorrentes deverão enviar, juntamente com os exemplares do livro a concurso, os contactos do autor, tais como morada, telefone ou telemóvel e endereço de correio electrónico.

O júri escolherá as cinco obras finalistas do concurso até 22 de Maio de 2019, e a esses concorrentes será pedido o envio de documentação que servirá para comprovar a sua nacionalidade e naturalidade: fotocópia do Bilhete de Identidade / Cartão de Cidadão / Certidão de Nascimento / Passaporte. Para a presente edição integram o júri a professora Irene Guerra Marques, que presidirá, o escritor José Eduardo Agualusa e o jornalista e escritor Carlos Sérgio Monteiro Ferreira “Cassé”. O valor do Prémio de Literatura dst angola/Camões é de 15 mil euros, a ser pago na quantia correspondente em Kwanzas, mediante câmbio à taxa aplicável do Banco Nacional de Angola à data do pagamento, e em Angola.

O prémio

O Prémio de Literatura dstangola/ Camões visa distinguir, anualmente e de forma alternada, os trabalhos em poesia e prosa de artistas nascidos em Angola, residentes ou não, com obras publicadas no país ou no estrangeiro, nos dois anos anteriores, desde que em língua portuguesa. Na sessão de apresentação do Prémio de Literatura dstangola/Camões foi ainda assinado com o Instituto Camões o protocolo Empresa Promotora da Língua Portuguesa entre o Camões (I.P.) e o grupo dst, que se destina a apoiar o Centro Cultural Português em Luanda, onde será criada a sala de leitura dstangola.

No âmbito deste protocolo, o grupo dst entregará àquele equipamento milhares de livros, no valor de mais de doze mil e 500 euros, estando previsto um reforço de seis mil euros, em cada um dos três anos subsequentes. Segundo José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, o protocolo destina-se ao apoio bibliográfico para projectos de investigação do Centro Cultural Português em Luanda. O apoio traduz-se através de livros, porque, como adiantou aquele responsável, “as empresas vivem de uma marca e o ponto de ancoragem da nossa marca é a cultura. A determinação é no livro porque consideramos que quem lê fica muito mais poderoso. Ler é quase tudo. É a leitura que dá elasticidade e competitividade”.