Sabotagem de 27 PT deixa Via Expressa com pouca iluminação

Sabotagem de 27 PT deixa Via Expressa com pouca iluminação

O administrador da ENDE Hélder Adão falava à margem de um encontro de trabalho entre o governador de Luanda, Sérgio Luther Rescova Joaquim, e o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges. Na ocasião, sobre a iluminação pública a nível da cidade de Luanda, reconheceu que há muitos problemas não só nas vias principais mas, também no interior dos bairros.

Segundo Hélder Adão, na Via Expressa foram sabotados um total de 27 postes de transformação que alimentavam a iluminação pública e para reposição, o sector eléctrico desembolsou cerca de dois milhões de dólares, que foram pagos à empresa que está encarregada de trabalhar naquela área. Apesar do trabalho feito, neste momento, grande parte da Via Expressa encontra-se novamente às escuras.

As áreas em que mais se registam vandalismos são a centralidade do Kilamba, a Via Expressa, o 1º de Maio (que apesar de ser uma área com muito movimento, também já registou destruições), a Avenida Ho Chi Minh, a Ngola Kiluanje, a Ilha de Luanda (sobretudo na zona da floresta), entre outras.

“Para além dos postos de transformação, foram vandalizados também os armários de comando, rede de cabos, os condutores das luminárias, etc. São danos elevados”, disse.

Actualmente, a ENDE está a refazer o diagnóstico e procurar colmatar a situação com os recursos que tem, começando pelas vias principais, de modo a garantir que a cidade fique iluminada. De acordo com o administrador, estas acções envolvem recursos e estão sempre a fazer os mesmos revestimentos por causa das sabotagens. Por isso, pedem a colaboração de todos, designadamente da Polícia e dos munícipes, ou seja, todo o cidadão deve ser um fiscal.

Para além dos actos de vandalismo que a cidade de Luanda tem vindo a registar, a falta de manutenção também contribui para a privação de iluminação pública na capital do país.

Precisam de ser criadas equipas que façam manutenção permanente, “não basta intervir uma vez, é necessário que se faça manutenção sistemática”. A falta deste tipo de manutenção, para além dos actos de vandalismo, tem contribuído para que a capital registe noites de escuridão em muitas vias pública.