PR exige determinação ao novo Procurador-Geral militar

PR exige determinação ao novo Procurador-Geral militar

O Presidente da República, João Lourenço, exigiu nesta sexta-feira, ao novo de Vice-Procurador-Geral da República para a Esfera Militar, general Filomeno Octávio da Conceição Benedito, firmeza, coragem e lealdade à justiça no combate à corrupção e outros males danosos à sociedade.

O Comandante-em Chefe das Forças Armadas Angolanas intervinha na cerimónia de patenteamento ao general a Filomeno Octávio Benedito e de posse nos cargos de Vice-Procurador-Geral da República para a Esfera Militar e de Procurador Militar das Forças Armadas Angolanas (FAA).

Declarou que o cargo “é para homens corajosos” capazes de (…)  ”resistir a todo o tipo de pressões e chantagens” (…) para forçar a desistência ou o afrouxar o ímpecto pretendido.

O novo Vice-Procurador-Geral da República para a Esfera Militar, manifestou disponibilidade total para a missão, considerando prioritário eliminar a corrupção e corrigir os males que nas Forças Armadas.

Sublinhou que o sector militar, como parte da sociedade, também tem casos de corrupção a combate, acabando com a ideia de impunidade.

A cerimónia foi testemunhada pelo Vice-presidente, Bornito de Sousa ministros de Estado, ministros e a altas patentes militares. .

O general or empossado foi nomeado   esta Quinta-feira (19)    para os cargos de vice-procurador- Geral da República para a Esfera Militar e de procurador militar das Forças Armadas Angolanas (FAA). Uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República chegada às redações refere que, antes, o Chefe de Estado exonerou o General Adão Adriano António dos cargos de vice-procurador- geral da República para a Esfera Militar e de Procurador Militar das FAA.

O agora vice-procurador-geral da República para a Esfera Militar e procurador militar das FAA exercia as funções de procurador- geral adjunto da República para a Jurisdição Militar e de Procurador Militar Adjunto, das quais foi exonerado também hoje. A nota da Casa Civil informou que essas movimentações foram feitas nos termos da Constituição da República de Angola, da Lei Orgânica da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público, Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas, depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional.