O ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas Angolanas Geraldo Sachipendo Nunda foi ilibado do crime de burla contra o Estado no processo crime que envolve cidadãos angolanos e estrangeiros. Num comunicado enviado às redacções, o Tribunal Supremo ordenou a aplicação da medida de coacção de prisão domiciliar ao ex-director da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP) e secretário para a Informação do MPLA Ernesto Manuel Norberto Garcia e ao general José Arsénio Manuel.
Os dois cidadãos nacionais são acusados pela prática dos crimes associação criminosa , fabrico e falsificação de títulos de crédito, falsificação de documentos e uso de documento falso e ainda por burla por defraudação na forma frustrada, promoção e auxílio à imigração ilegal e tráfico de influência.
No mesmo crime são acusados os cidadãos Celeste de Brito António e Cristian Albano de Lemos(angolanos) e ainda Raveeroj Ritchchoteanan, Monthita Pribwai, Manin Wantchanon, Theera Buapeng, ( de nacionalidade Tailândesa) e Andre Louis Roy, do Canadá e Million Isaac Haile da Eritreia . Todos eles já se encontram sob prisão preventiva.
Quanto ao general do Exêrcito, Sachipengo Nunda, o Tribunal Supremo diz que não “vislumbrou indícios que configurassem quaisquer infracções penais” tendo ordenado o arquivamento dos autos