O recente ajuste do preço da gasolina não afecta o desenvolvimento do trabalho dos membros da Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias de Angola, ATROMA
Segundo António Gavião Neto, presidente de direcção daquela associação, as preocupações e alertas da sua agremiação foram atendidas pelo Executivo que concordou em, por enquanto, não fazer mudanças no cus- to do gasóleo, o combustível de maior consumo dos membros da ATROMA.
“A medida recomendou para que a Autoridade Reguladora de Preços, não mexesse no nosso sector, por ser importante para o transporte de mercadorias, o que foi atendido pelo Executivo o que, a associação agradece”. O responsável explicou que, o uso de gasolina na sua agremiação é “residual”, sendo mais para alguma assistência técnica e fins pessoas de membros.
“O Governo esteve bem e aguardamos pelos próximos desenvolvimentos”, acrescentou. Questionado sobre a promessa de que nos próximos tempos pode ser retirado o subsídio ao gasóleo, a ATROMA revelou que recomendou as autoridades “bastante prudência”, tendo em conta que o pequeno parque industrial edificado no país até aos dias de hoje é o sector que mais combustível consome, particularmente, o gasóleo. Segundo a APIMA, não subvencionar o sector de transporte rodoviário, teríamos “não diria um desastre na vida económica nacional, mas, constrangimentos não recomendados”.
ATROMA é uma Associação dos Transportadores Rodoviários de mercadorias de Angola que procura agregar no seu seio todas as empresas da indústria de camionagem. Fundada a 11 de Maio de 1999, com a designação de ACOMA, (Associação dos Camionistas e Operadores de Máquinas de Angola), a organização esta presença com antenas nas províncias do Huambo, Benguela e Namibe. Conta com 43 empresas e seis Micros e Pequenas Empresas do ramo de transportação rodoviária e está apostada no alargamento da sua base de membros, assim com, na extensão da sua acção a todo o país.
