Após o “insucesso” do “PRESILD” e do “PAPAGRO”, o novo Executivo pretende imprimir uma nova dinâmica na actividade comercial através da implementação de um programa destinado a aumentar a disponibilidade de produtos essenciais e reduzir a informalidade nas actividades comerciais
POR: Hélder Caculo
O Executivo pretende aumentar a disponibilidade de produtos básicos nos locais de venda e consolidar uma rede comercial retalhista capaz de converter, de modo progressivo, a rede comercial informal numa rede formal. A informação foi reiterada, ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado de Comércio, Amadeu Nunes, num workshop de auscultação e intercâmbio sobre o Programa de Expansão da Rede Comercial Rural de Proximidade.
“Este primeiro elo comercial tem a função central de promover e incentivar a produção nacional agro-pecuária e constitui uma medida para o desenvolvimento rural e para a diversificação económica”, referiu. Amadeu Nunes está convicto de que o novo programa em esboço reduzirá a informalidade no comércio e a gerar mais rendimentos para a população mais vulnerável que se dedica às actividades agro-pecuárias e pescas.
O encontro de auscultação contou com contribuições de agentes económicos, grupos empresariais e quadros, e técnicos dos Ministérios da Economia e Planeamento, Finanças, Indústria, Pescas, Transportes e Agricultura. Segundo o secretário de Estado, o programa será implementado por fases, estando a primeira executada ao longo dos meses de Maio e Junho e a segunda entre Agosto e Setembro. O referido programa conta com o apoio da União Europeia que disponibilizou EUR 12 milhões.