No seminário que decorreu em Luanda, e que terminou ontem, Quarta-feira, os presidentes dos Conselhos de Administração das Empresas Públicas de Transportes apresentaram as suas estratégias, visando uma maior rentabilização. A administração da TAAG revelou que há um passivo estimado em US D 1.063 milhões
O Ministério dos Transportes reuniu em Luanda, de 08 a 09 de Maio (ontem), no Instituto Superior de Transportes e Logística (IGEST), quadros seniores do sector provenientes de todas as empresas do país. Na sua abordagem, no primeiro dia de trabalho, o presidente do Conselho de Administração da TAAG, João Kuvingua, declarou que a empresa precisa de um reforço de capital avaliado em USD 952 milhões, que, no entanto, carece de aprovação do Executivo.
“O dinheiro permitirá que a companhia elimine grande parte do passivo acumulado, cujo valor exacto é USD 1063 milhões. Isso vai permitir recapitalizar a companhia”, enfatizou o PCA da TAAG.
José Kuvíngua defendeu a aplicação de um montante acima de USD 100 milhões nos próximos dois anos, para melhorar o capital circulante e facilitar o programa de aquisição de aviões, conceder garantias soberanas ao programa de renovação da frota, disponibilizar divisas para manter os serviços regulares e proporcionar aos passageiros os serviços básicos.
Na ocasião, Kuvingua apresentou o plano estratégico da companhia para o período 2018/2022. Entretanto, referiu que a posição de caixa da companhia não é das melhores, admitindo que a situação pode agravar-se por causa dos pagamentos de locação de aviões, revisões planeadas de motores e manutenção dos aparelhos, apesar das previsões positivas de desempenho operacional.
Como solução para inverter o quadro, José João Kuvingua realçou a importância da recepção, em tempo útil, do subsídio de combustível e uma nova aplicação de capital para eliminar o défice existente no balanço, devido a prejuízos registados em exercícios passados. José Kuvíngua falava num seminário de harmonização da comunicação e marketing do Ministério dos Transportes.