EDITORIAL: MEXIDAS

EDITORIAL: MEXIDAS

Ocorreram ontem importantes factos que de pronto fizeram disparar os comentários nas redes sociais e noutros locais, mais físicos, onde se encontrassem angolanos. O Conselho de Administração da Sonangol foi exonerado pelo Presidente da República e o Ministério da Comunicação Social ordenou a cessação dos contratos de exploração dos canais 2 e Internacional da TPA pela Semba e WestSide.

A lógica nestes dois acontecimentos é a da optimização dos negócios do Estado. No caso da Sonangol, fora os considerandos nos ditos comentários populares, levantaram-se questões de legalidade na manutenção do Conselho de Administração e um relatório da comissão criada pelo PR para apurar como iam os negócios dos petróleos. O importante é tornar este negócio mais rentável para o Estado.

Na TPA, a lógica – percebeu-se pelas recomendações do Presidente -, é fazer com que a empresa dê também, directa, ou indirectamente, bons resultados económicos ao Estado. É para isso que se deve olhar a partir de agora.