Isabel dos Santos desmente crítica ao desempenho da Sonangol

Isabel dos Santos desmente crítica ao desempenho da Sonangol

Grupo de trabalho “não se debruçou em momento algum sobre assuntos de gestão corrente ou de gestão de investimentos da Sonangol EP ou do grupo Sonangol”, garante empresária. Isabel dos Santos desmente a notícia desta esta Quintafeira sobre conclusões do relatório do grupo de trabalho que avaliou o sector dos petróleos.

O relatório segundo fontes de OPAÍS aponta falhas como a ausência de liderança e de estratégia na sonangol, e um suposto mau relacionamento com as companhias petrolíferas. Rotulando a notícia de falsa, diz que em Outubro de 2017, foi criado um grupo de trabalho pelo Presidente da República, João Lourenço, com o objectivo de serem apresentadas propostas para melhorar o desempenho do sector da indústria do Petróleo e Gás”.

Avança que tal grupo, como noticiamos, foi liderado pelos ministros das Finanças e dos Recursos Minerais e Petróleos, integrando ainda dois membros do Conselho de Administração da Sonangol, seis representantes de empresas petrolíferas, além de outras entidades. “Todos os temas tratados e analisados por este grupo de trabalho foram multissectoriais”, avança. E diz que o grupo de trabalho “não se debruçou em momento algum sobre assuntos de gestão corrente ou de gestão de investimentos da Sonangol EP ou do grupo Sonangol”.

Sonangol sem dívidas às petrolíferas Por outro lado, citada pela Lusa, Isabel dos Santos garante que reduziu a dívida financeira da Sonangol em 6.000 milhões de dólares e que deixa pronto um financiamento “essencial” de 2.000 milhões de dólares, para pagar a petrolíferas. Recorda que a dívida financeira do grupo estatal, quando iniciou funções em Junho de 2016, era de 13.000 milhões de dólares, cifrando-se actualmente em 7.000 milhões de dólares).

“Deixamos ainda à nova administração, como instrumento essencial para a sua gestão, um financiamento no valor de 2.000 milhões de dólares, com assinatura prevista para os próximos dias, que garantirá o pagamento de todos os ‘cash calls’ relativos a 2017, permitindo, assim, chegar ao final do ano sem dívidas aos nossos parceiros”, lê-se no comunicado.