Análise Diária: Receitas e despesas previstas no OGE 2018 aumentaram 31% em relação ao OGE 2017

Análise Diária: Receitas e despesas previstas no OGE 2018 aumentaram 31% em relação ao OGE 2017

As receitas fiscais representam 43% da receita total.

POR: Atlantico

Espaço Angola

O Orçamento Geral do Estado para 2018 prevê receitas e despesas avaliadas em 9.658,2 mil milhões AOA e encontra-se na Assembleia Nacional para apreciação, discussão e aprovação até 15 de Fevereiro. O índice de preços grossista registou, entre Outubro e Novembro do corrente ano, uma variação de 1,12%, representando uma redução de 0,06 p.p. face ao mês anterior.

Espaço Internacional

Zona Euro: A taxa de inflação homóloga registou um ligeiro aumento, de 0,1 p.p., em Novembro face ao mês anterior, tendo-se fixado em 1,5% abaixo da meta definida pelo Banco Central Europeu, de 2%, uma variação de 2,5%. •Japão: O saldo da balança comercial apurado em Novembro situou-se em 113,36 mil milhões JPY, correspondendo à redução de 23% face ao período homólogo e 60% em comparação ao mês anterior.

Visão Atlantico

As receitas e despesas previstas no Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2018 representam um aumento de 31%, comparado aos 7.390,05 mil milhões AOA referente ao OGE para 2017. A receita total de 9.685,6 mil milhões AOA, é constituída pela contribuição de 49% proveniente das receitas de endividamento, e 43% a representando as receitas fiscais.

Note-se que as receitas fiscais provenientes do sector petrolífero representam 25% e o não-petrolífero 18% do montante total a arrecadar em 2018. A taxa de inflação mensal na Zona Euro fixou-se em 0,1% em Novembro, mantendo-se estável em relação ao mês anterior e representando um aumento de 0,9 p.p. em relação ao registo de -0,8% referente a Janeiro deste ano.

No entanto, apesar do registo mensal, a variação homóloga de Novembro situou-se em 1,5%, representando um aumento de 0,1 p.p. em relação ao mês transacto, mas uma queda de 0,3 p.p. na comparação com a taxa de 1,8% apurada em Janeiro. O registo da inflação abaixo da meta de 2%, tem contribuído para que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha os estímulos à economia.