PM tunisino considera difícil lei de finanças de 2018

Emy O primeiro-ministro tunisino, Youssef Chahed, qualificou a lei de finanças de 2018 do seu país de “difícil”, insistindo na necessidade duma estabilidade política que precisa dum “clima político limpo”. Numa entrevista concedida, Segunda-feira à noite, à primeira cadeia de televisão tunisina, Chahed precisou que um clima político limpo constitui “uma importante base para a realização de um desenvolvimento económico e para atrair os investimentos e uma condição essencial para o êxito do Governo”.

Ele reafirmou a determinação do seu Governo de continuar a campanha contra a corrupção que é uma exigência popular e para proteger a economia, afirmando que “o lugar dos corruptos é a cadeia”. “O Governo melhorou as condições de trabalho da justiça e aumentou o salário dos empregados deste setor, tendo em conta o seu importante papel para o êxito da luta contra os corruptos”, disse. O chefe do Governo tunisino qualificou a lei das finanças do ano de 2018 de “difícil”, precisando que “o Governo tomou medidas que nenhum Governo deseja tomar para o interesse do país”.

Ele lembrou que “todos os povos que ultrapassaram crises económicas fizeram sacrifícios (…) e o povo tunisino está pronto para os sacrifícios se ele sabe para onde vai”. A taxa de crescimento da Tunísia está fixada em quase três por cento na lei de finanças de 2018, no quadro dum programa global que continua até 2020 e que visa a estabilidade e uma taxa de crescimento de cinco por cento em 2020.