Museu dos Reis do Kongo, no Zaire, será reabilitado

Museu dos Reis do Kongo, no Zaire, será reabilitado

As obras de reabilitação e ampliação do Museu dos Reis do Kongo e da antiga Sé Catedral (Kulumbimbi), em Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, arrancam este ano anunciou, esta Segunda-feira, o governador José Joanes André

Ao intervir no acto provincial alusivo ao 8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional, assinalado Segunda-feira, Joanes André revelou que a reabilitação e ampliação dos dois empreendimentos culturais enquadram-se no programa de investimentos públicos referente ao ano de 2018.

A medida consta das exigências impostas pela Organização das Nações para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que recomenda também a remoção do centro da urbe das antenas da operadora de telefónica fixa da Angola Telecom, da Emissora Provincial da Rádio Nacional de Angola (RNA), bem como a construção de um novo aeroporto para Mbanza Kongo, entre outros projectos.

O governador incentivou os artesãos locais a inspirarem-se nas peças museológicas expostas no Museu dos Reis do Kongo no seu trabalho artístico para a perpetuação da história do antigo Reino do Kongo. “Existe no museu local, acervo suficiente que relata a realidade do antigo Reino do Kongo, peças museológicas que devem ser reproduzidas e comercializadas pelos fazedores de arte, visando a divulgação da história passada deste poderoso reino”, disse.

José Joanes André lembrou que a cidade de Mbanza Kongo será destino de visitantes turistas nacionais e estrangeiros, daí a necessidade de os artesãos locais serem mais criativos e oportunos.

O governador realçou também a necessidade de incluir (sem data) a cadeira de história no plano curricular da Escola Superior Politécnica do Zaire, para incentivar e aprofundar as acções de investigação sobre o Antigo Reino do Kongo.

Recorde-se que o 8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional, foi instituído em 1986, na linha do discurso pronunciado pelo primeiro presidente de Angola e fundador da nação, António Agostinho Neto. O discurso foi proferido em 1979, na tomada de posse dos corpos gerentes da União dos Escritores Angolanos (UEA), em Luanda.