Sonangol convida empresas internacionais a fornecer combustíveis

Termina hoje o concurso aberto pela Sonangol para o fornecimento de combustíveis ao mercado interno, para o qual convidou grandes petrolíferas com aparelho refinador e empresas de trading de nome internacional.

A Sonangol convidou empresas petrolíferas internacionais com aparelho refinador e empresas de trading de reputação internacional a participarem no concurso público para fornecimento de gasolina, gasóleo e gasóleo de marinha, destinado ao abastecimento do mercado interno. O concurso visa a aquisição de 1,2 milhões de toneladas de gasolina, 2,1 milhões de toneladas de gasóleo e 480 mil toneladas de gasóleo de marinha, de acordo com informação anterior.

O comunicado, ontem enviado à nossa redacção pela Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, confirma que o processo de contratação pública teve início a 17 de Janeiro e termina hoje, Quarta-feira, 31 de Janeiro. A Entidade Pública Contratante é a Sonangol Logística Lda., cabendo à SONACI – Sonangol Comercialização Internacional, Lda., que assegura a gestão do processo de contratação pública, enquanto agente do Grupo Sonangol para o trading e marketing de petróleo bruto e derivados do Grupo Sonangol. ‘O tipo de procedimento de contratação adoptado derivou da urgência em garantir-se um fornecimento atempado a partir do 2.º trimestre de 2018, sem constrangimentos para o mercado interno’, refere o comunicado.

As três propostas mais competitivas serão seleccionadas para uma fase de negociação, a qual antecederá a decisão de adjudicação, que a Sonangol espera estar concluída até meados de Fevereiro. O comunicado lembra ainda que a Sonangol E.P., através da Sonangol Logística, realizou em 2015 um concurso internacional para o fornecimento de derivados de petróleo, tendo na altura, culminado com a adjudicação de contratos a dois fornecedores internacionais.

Daí que se considere que ‘o procedimento em curso, não constitui uma novidade para o mercado’, inserindo-se, afirma a Sonangol, ‘numa estratégia de médio prazo para trazer maior competitividade ao mercado angolano de importação de derivados de petróleo, enquanto o segmento de importação não é liberalizado’. ‘Tal como hoje, em 2015, foram igualmente convidadas as maiores empresas de trading e empresas petrolíferas com aparelho refinador para participarem no concurso’, conclui o comunicado.