Ex-militares reforçam a segurança nas áreas sob conservação

Ex-militares reforçam a segurança nas áreas sob conservação

O instituto nacional da Biodiversidade e Áreas de conservação (InBAc), afecta ao Ministério do Ambiente, vai formar 700 cidadãos, entre os quais ex-militares, para atender as suas necessidades que vão desde o administrador, investigador, fiscais e o guarda

Por: Stella Cambamba

O director-geral do INBAC, Aristófanes Romão da Cunha Pontes, revelou a OPAÍS que a sua instituição, dentro em breve, passará a contar com 540 ex-militares para assegurar as áreas de conservação a nível Nacional. Os efectivos que serão enquadrados por via de um acordo existente entre os Ministérios do Ambiente e da Defesa, beneficiarão de uma formação com duração de 45 a 60 dias.

De acordo com o director-geral, o prazo da formação vai variar segundo a sua tipologia ou as necessidade objectivas da Instituição. “Teremos como vantagem o facto de eles terem domínio da arma e tácticas de guerra, pelo que o curso deverá ser de curto ou médio prazo”, frisou Aristófanes Pontes. Explicou que para garantir uma melhor gestão para atender todos os serviços nas áreas de conservação, que vão desde o administrativo, investigação, fiscalização e até de guarnição.

“Será um grupo completo”. Quanto ao prazo de arranque da formação, o gestor público declarou que, por agora, aguardam pelo seu encaminhamento por parte do Ministério da Defesa, visando o seu início, atendendo que os formadores já estão disponíveis. Salientou que, por agora, a instituição necessita de formar e capacitar os antigos trabalhadores.

“O grande objectivo desta formação é que os nossos colaboradores venham ajudar-nos a conservar os recursos biológicos”, precisou. Alertou, por outro lado, que o volume de fiscais que asseguram as áreas de conservação a nível Nacional é insuficiente. Sem especificar a quantidade de cidadãos que actualmente protegem os 12,6% do território Nacional classificados como área de conservação, declarou que precisam de 1.600 homens.

Explicou que actualmente fazem a gestão com os recursos disponíveis para manter a biodiversidade e não perder-se mais espécies, o ecossistema e evitar a destruição do seu habitat