Luís Quitumba: Apresenta em Março a obra literária “Raio de Luz”

Luís Quitumba: Apresenta em Março a obra literária “Raio de Luz”

O escritor angolano, Luís Quitumba, apresenta no dia 6 de Março a obra literária intitulada “Raio de Luz”, no Camões – Centro Cultural Português, em Luanda, sob chancela da editora Acácias.

POR: Antónia Gonçalo

O acto de lançamento que acontece às 18 horas contará com intervenções de Kiocamba Cassua, do escritor Ângelo Miguel e crítica literária de Fátima Fernandes. Trata-se de uma obra composta por 10 capítulos, com 96 poemas, em que o autor transmite que o amor é um verdadeiro exercício diário, tendo como base o diálogo transparente para superar barreiras. Em declarações a OPAÍS, Luís Quitumba explicou que no primeiro capítulo aborda a numerologia, para através dela mostrar que a perfeição não deve ser vista como a chave principal de um relacionamento.

“Enquanto autor, tento mostrar as diferenças que existem entre as pessoas. Podemos ser diferentes, mas encontrar alguma compatibilidade entre os casais”, referiu. Disse ainda que nesse capítulo faz uma análise sobre o número de anos de namoro, noivado e de casamento. Já no segundo faz uma abordagem em torno da astrologia. O escritor realçou que o principal objectivo da obra é promover e estimular o gosto pela literatura, bem como transformá-la num manual que as pessoas venham a achar agradável de ler e para análise dos seus relacionamentos.

“Raio de Luz é uma obra que apresenta um texto literário caracterizado pela subjectividade e um derramo conotativo das palavras, que compõem as minhas ideias”, caracterizou Luís Quitumba. O autor define ainda que a obra é como filme “ um convertido na vida de um casal, uma abordagem dos passos dados numa relação aberta e híbrida, jamais hermética, de namoro e noivado, rumo ao casamento e consequente felicidade”.

Perfil

Sobre o autor Luís Quitumba

Luís Nogueira Morais Quitumba, com o pseudónimo literário “O Poeta Kayata” é natural de Malanje. Nascido no final da década de 70. Muito cedo despertou em si uma consciência nacionalista e patriótica. A religião, a literatura e a paixão pela cultura, o respeito pelas tradições e os rituais da terra que o viu nascer fizeram parte do processo formativo da sua personalidade. A literatura de cariz religioso despertou a sua atenção ainda muito novo, alimentando- lhe assim o sonho de vir a ser padre da Ordem de São Francisco de Assis. Inspirado pelos escritos de Uanhenga Xitu, revendo-se nas suas mais emblemáticas obras, entre as quais O Ministro, Mestre Tamoda e outros contos, redige os primeiros experimentos literários.