Greve nas escolas complica campanha de vacinação

Greve nas escolas complica campanha de vacinação

A greve que se regista no sector da Educação desde o dia 9 do mês corrente complicou a estratégia de actuação das equipas de vacinação na Lunda Sul, afirmou hoje, sexta-feira, em Saurimo, a directora da Saúde, Maria Dina Segunda..

Em declarações à imprensa, a responsável fez saber que sendo as instituições escolares os maiores centros de aglomeração de crianças, o sector previa montar postos de vacinação nas escolas para facilitar o trabalho dos vacinadores e permitir a presença massiva dos petizes. Segundo Maria Dina Segunda, com a paralisação das aulas, os postos de vacinação que estavam planificados nas escolas foram deslocados para outros locais, o que dificulta a adesão massiva dos cidadãos.

Para inverter o quadro, prosseguiu, foram criados mecanismos para dinamizar as campanhas de sensibilização e mobilização nas comunidades, nos mercados e igrejas. Revelou que a campanha conta com o contributo de vários sectores, entre os quais a Educação, Família e Promoção da Mulher, órgãos de Comunicação Social Públicos, entre outros.

Nos primeiros três dias, foram vacinadas cerca de 19 mil e 417 crianças contra a poliomielite e 63 mil e 147 contra rubéola e sarampo. A meta é de imunizar 118 mil e 248 crianças, de zero aos cinco anos de idade e 261 mil e 872, dos nove meses a 15 anos (Sarampo/Rubéola). A campanha, que terá a duração de 13 dias, conta com 900 promotores. Estão disponíveis 420 mil doses de vacina, sendo 120 mil de Poliomielite e 300 mil de Sarampo e Rubéola.