Editorial: Pelo trabalho

Editorial: Pelo trabalho

A comemoração do Dia Internacional do Trabalhador, assinalada ontem em todo o mundo, serviu, uma vez mais, para que os dois principais partidos do país trocassem mimos. Um MPLA a ter que provar que consegue cumprir as principais promessas que fez na campanha para as eleições de 2017. E a UNI – TA a não ver sinais de melhorias no mercado de trabalho nos últimos meses. Com a economia a dar sinais tímidos, o número de desempregados cresce a olho nu. Sem lupa. E oito meses depois, há quem pense que meio milhão de empregos seja uma tarefa difícil para os ‘camaradas’ até 2022. Faltam um ano e sete meses para 2020. Seria bom que se conseguisse atingir metade da cifra preconizada. Caso contrário, corre-se o risco de se tentar castigar os camaradas de forma gradual, ali onde se for à urna para as autarquias. A fome não tem patrão nem partido.