Sector petrolífero angolano em abordagem nos Estados Unidos

Sector petrolífero angolano em abordagem nos Estados Unidos

A Câmara de Comércio Estados Unidos – Angola (USACC) juntou, ontem, Terça feira, em Houston -Texas, empresários do ramo petrolífero dos dois países, para abordar as oportunidades e o ambiente económico do sector em Angola.

De acordo com uma nota de imprensa da USACC, a delegação angolana é composta por 32 empresas lideradas pela Sonangol, e discutiu com os seus parceiros internacionais o tema “Fazer Negócios em Angola: Oportunidades para o sector petrolífero”. Na nota, a USACC refere que como parceira do governo angolano, na busca de soluções para os problemas que afligem a economia angolana, considera que esta será uma oportunidade para os participantes conhecerem melhor as políticas de investimento e o ambiente económico do sector.

Co-realizado com a embaixada dos Estados Unidos em Angola e a Sonangol, o evento tem o apoio da Chevron, ExxonMobil, U.S. Africa Energy Association, Houston – Luanda Sister City e a KBR. Consta que o evento vai decorrer à margem da Conferência de Tecnologia Offshore (OTC), que envolve os maiores intervenientes internacionais no sector da energia, e constitui uma plataforma privilegiada para troca de ideias, opiniões e experiências no domínio técnico e científico sobre recursos offshore e questões ambientais no face à Nigéria no que respeita à produção de petróleo e à posição de maior produtor em África, de acordo com o relatório mensal do mercado petrolífero relativo a Março da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

Problemas de segurança na região do Delta do Níger, nomeadamente ataques contra as instalações dos produtores petrolíferas, faziam com que a produção da Nigéria se ficasse por apenas 1,427 milhões de barris pro dia (bpd), quando na mesma altura Angola comunicava estar a produzir 1,722 milhões de bpd, quase 300 mil bpd a mais. A situação manteve-se em 2017, com Angola a produzir 1,632 milhões de bpd e a Nigéria 1,510 milhões de bpd, situação que se veio a inverter em Dezembro desse ano com Angola a comunicar ter produzido 1,548 milhões de bpd e a Nigéria 1,569 milhões de bpd. Em Janeiro último esse diferencial agravou-se, com Angola a produzir 1,582 milhões de bpd e a Nigéria 1,641 milhões de bpd, de acordo com a comunicação directa. Essa tendência agravou-se ainda mais em Fevereiro, mês em que Angola produziu menos 64 mil bpd para um total de 1,498 milhões de bpd e a Nigéria produziu mais 91,5 mil bpd para 1,732 milhões de bpd.