Merenda escolar vai beneficiar quatro mil alunos no Lubango

Merenda escolar vai beneficiar quatro mil alunos no Lubango

O subprograma de distribuição de merenda escolar no Lubango vai beneficiar um total de quatro mil alunos do Ensino Primário, em algumas escolas do município

Texto de: João Katumbila, na Huíla

A informação foi avançada em exclusivo a este jornal pelo administrador municipal do Lubango, tendo garantido que já estão criadas todas as condições para o efeito. Sem adiantar uma data para a execução prática do referido subprograma, Francisco Barros esclareceu que no âmbito do Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Com bate a Pobreza foram disponibilizados cerca de 50.219.563,00 (Cinquenta milhões duzentos e dezanove mil e quinhentos e sessenta e três Kwanzas) para financiar o desenvolvimento do mesmo.

Por outro lado, o responsável adiantou que foi realizado recentemente um concurso público para as empresas que a vão servir, embora não tenha revelado a entidade vencedora. O administrador adiantou apenas que a merenda escolar vai ser distribuída em todas as comunas do Lubango dentro de poucos dias.

“O Programa de Merenda Escolar vai ser reactivado brevemente. Os concursos já foram feitos, por isso logo que haja cabimentação financeira as empresas começam a servir a merenda escolar”, garantiu. Há quatro anos que se assiste a uma paralisação do pograma em toda a extensão da província da Huíla, isto é, desde 2014, em função do momento económico menos bom que o país ainda vive. Para alguns encarregados de educação ouvidos por este jornal, o retorno do sub-programa de merenda escolar vai reduzir o índice de absentismo no seio dos seus educandos.

Luís Javela, do bairro do Kwaua, arredores da cidade do Lubango, disse que, quando era distribuída a merenda escolar, as crianças afluíam massivamente às escolas, o que deixou de acontecer depois da sua interrupção. “A ser verdade, é uma boa medida o retorno da merenda escolar no Lubango, porque as crianças já estavam acostumadas com a mesma, por isso afluíam às escolas em grande número. Mas desde que deixou de ser distribuída, os miúdos já não vão à escola com regularidade”, informou.