UPRA anuncia construção de hospital universitário

UPRA anuncia construção de hospital universitário

A Universidade Privada de Angola (UPRA) anunciou, ontem, o início da construção de um hospital universitário num terreno de oito hectares situado no município de Belas, em Luanda.

A informação foi veiculada pelo reitor da referida universidade, Carlos Alberto Pinto de Sousa, na cerimónia de tomada de posse do director do Centro de Estudos e Investigação Científica, Augusto Caetano João, do vice-reitor para a Área Científica, José Teixeira Ribeiro, e do vice- reitor para a Área Académica, Bombi Luvunga. Na cerimónia, em que tomaram ainda posse alguns decanos das faculdades de Ciências Exactas (Francisco Solano), Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e Políticas (João Demba) e de Ciências de Saúde (António Armando). Pinto de Sousa garantiu igualmente que o futuro hospital universitário terá uma zona residencial, áreas recreativas e desportivas.

Perspectivando para os próximos tempos um sistema de formação ‘mais dinâmico, inovador e motivador’, os alunos que frequentarem o local viverão em ‘sistema de internato’. ‘Estamos conscientes da responsabilidade assumida’, considerou Pinto de Sousa, que regressa ao cargo de reitor da Universidade Privada de Angola, anos depois de ter assumido as mesmas funções. ‘A UPRA promete auscultar os anseios, as carências e perspectivas dos estudantes’, acrescentou. Por seu lado, o presidente do Conselho de Administração do CREA, Manuel João da Fonseca, reconheceu que os últimos dois anos não foram fáceis para a instituição, que chegaram a causar a suspensão temporária de alguns cursos.

‘Hoje estamos para dar posse a novas pessoas e a antigos funcionários para com isso levarmos a UPRA a um futuro de formação necessária no país’, garantiu. O responsável aproveitou igualmente a oportunidade para chamar a atenção dos recémempossados sobre os cuidados a ter com a ‘matéria-prima’ que lhes tem chegado às mãos. ‘A matéria- prima que nos tem chegado ainda é muito fraca, muito por força da má formação no ensino primário, secundário e médio. Devemos nos esforçar para que estes estudantes dignifiquem o nosso bom nome’, apelou o responsável da entidade promotora da universidade.