Diversificação da economia passa por boas práticas de gestão

Diversificação da economia passa por boas práticas de gestão

O Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Frederico Cardoso, considera que a acreditação pode impactar na actividade da administração pública e nas empresas produtoras e prestadoras de serviços

POR: Borges Figueira

O sucesso da estratégia para a diversificação da economia e o fomento das exportações requer a observância das boas práticas na actividade inspectiva, defendeu esta Quinta-feira, em Luanda, o ministro de Estado e Chefe da Casa civil da Presidência da Republica, Frederico Cardoso. O governante fez estas declarações durante abertura do Workshop sobre “A contribuição da acreditação para o aumento da confiança na actividade inspectiva”, promovido pelo Ministério da Indústria, em alusão ao Dia Mundial da Acreditação, assinalado a 09 Junho último. Segundo o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da Republica, a acreditação tem impacto tanto no trabalho da Administração Pública, como no das próprias empresas produtoras de bens e prestadoras de serviços, constituindo valores agregados para a melhoria do ambiente de negócios, da produtividade e da competitividade.

Para Frederico Cardoso, são muitos ainda os desafios que Angola tem pela frente para a sua integração numa região com um mercado de cerca de 300 milhões de habitantes, bem como para as demais iniciativas integrativas do continente africano, com destaque para a Zona de Comércio Livre Continental. “Um país com laboratórios credíveis, com organismos de certificação e de inspecção acreditados, estará em condições de promover um mercado, aumentando a confiança dos agentes económicos e dos consumidores, em transacções mais seguras, pois produtos e serviços testados com rigor gozarão de igual aceitação e confiança em mercados diferentes”, considerou. Sublinha que o processo de diversificação da económica em curso, a substituição das importações e o fomento das exportações não dependem apenas do aumento da produção, do adensamento ou da diversificação dos clusters bem como das cadeias produtivas e do aumento dos investimentos e financiamentos, porquanto existem outras variáveis fundamentais para o sucesso desta estratégia, como garantia da qualidade contínua.

Por sua vez, a ministra da Indústria, Bernarda Martins, apontou que “é fundamental garantir um mundo mais seguro nestes tempos de globalização do comércio e de pressão para o aumento dos lucros das empresas, que criam condições para que no mercado apareçam produtos não conformes”, assinalou. O workshop sobre a contribuição para o aumento da confiança na actividade inspectiva, que decorreu no anfiteatro Afonso Van-Dúnem “Mbinda”, edifício Kilamba, marginal de Luanda, esteve divido em dos painéis, o primeiro sobre o tema “Competências técnicas dos organismos de avaliação da conformidade na actividade inspectiva”, e o segundo, normas e procedimentos da inspecção nas actividades económicas e produtivas.