Comité Central do MPLA augura transição política pacífica

Comité Central do MPLA augura transição política pacífica

Em fase derradeira da preparação do VI Congresso Extraordinário, a direcção do partido dos “Camaradas”garante não poupar esforços para o êxito do conclave.

O Comité Central do MPLA entende que o processo de transição política em Angola deve continuar a decorrer em ambiente de profunda harmonia, contando com a participação da massa militante e salvaguardando os princípios ideológicos. Esta foi uma das recomendações saídas da IV sessão extraordinária do Comité Central do MPLA, ocorrida esta Quinta-feira, 16, no Complexo do Futungo, que reiterou o seu apoio incondicional ao Presidente da República, João Lourenço, incentivando-o a prosseguir na senda dos esforços em prol do desenvolvimento económico, social e político para a melhoria da vida dos cidadãos angolanos.

Em relação às regiões da África Austral e Central, assim como dos Grandes Lagos, o órgão deliberativo do partido que governa saudou a mais recente Cimeira realizada na República de Angola, em que foram tomadas importantes decisões tendentes à estabilidade política e à manutenção da paz na região. Nessa actividade por si orientada, José Eduardo dos Santos reiterou o desejo de que o VI Congresso Extraordinário, convocado para 8 de Setembro deste ano, se afirme como um momento de unidade e de coesão política e ideológica. “Estamos na fase derradeira da preparação do VI Congresso. A direcção, os militantes, simpatizantes e amigos do partido não têm poupado esforços para que o conclave seja um êxito e alcance os objectivos pretendidos”, declarou Dos Santos diante de 268 presentes na sessão extraordinária, dos 363 membros do Comité Central.

Os projectos de informação do MPLA ao VI Congresso Extraordinário e o projecto de regulamento de atribuição dos títulos de Presidente Emérito, de membro honorífico do Comité Central e de militante distinto do MPLA, em conformidade com os estatutos da organização partidária, também fizeram parte da agenda de trabalhos. Para José Eduardo dos Santos, os documentos a serem submetidos ao congresso “espelham a vontade da massa militante, que foi devidamente consultada através do comités provinciais, que realizaram reuniões plenárias no período de 7 a 12 de Junho deste ano”. O VI Congresso Extraordinário do MPLA deverá, entre outras questões, eleger João Lourenço como presidente do MPLA, em substituição de José Eduardo dos Santos, que dirige o partido desde 1979.