Quatro das seis árvores de lichias que havia na cidade do Huambo secaram nos últimos três anos. As causas ainda são desconhecidas, facto que está a preocupar, seriamente, a direcção do Gabinete do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários.
Em declarações Quinta-feira à imprensa, no final de uma visita de constatação a uma das árvores, no jardim da cultura, a directora do gabinete do ambiente, gestão de resíduos e serviços comunitários, Cecília Campos, disse ser urgente envolver os investigadores na preservação e conservação desta espécie rara.
Disse que as quatro que se extinguiram, com mais de 100 anos, estavam no largo do Petro Atlético (2), jardim da cultura e estufa-fria, supondo que as mesmas tivessem sido infectadas, no interior do seu caule, por uma praga nociva.
Tratando-se de uma espécie ornamental rara pela sua imponência e ligada ao passado da cidade do Huambo, a responsável anunciou a criação de uma comissão para analisar as causas da extinção das quatro árvores e propor medidas para a preservação e conservação das restantes.
Fazem parte desta comissão, segundo Cecília Campos, investigadores do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas, do Instituto Superior de Ciências de Educação e da Faculdade de Ciências Agrárias.