Director do jornal OPAÍS, obrigado pela oportunidade que me concede neste espaço. Sou cidadão angolano nascido no distrito urbano do Rangel, vivo na rua da Ambaca, em Luanda.
POR: Carlos Alberto
Kilamba . Luanda
Estou muito preocupado com o futuro do futebol feminino, que, na verdade, já teve momentos áureos nos anos 1990, com Guigui, Irene Gonçalves, Veró, atletas que espalharam o perfume das suas fintas em vários estádios do país. Ora bem, foram realizados os campeonatos nacionais de sub-17 e sub-20 de masculinos na cidade capital, mas onde está o Nacional jovem para as senhoras? Pelo que verifiquei, acho que o actual elenco da Federação Angolana de Futebol (FAF) não quer saber do futuro do futebol feminino, porque as provas para os jovens devem ser organizadas , aproveitando o período de férias escolares e eu não vi nada!. Neste sentido, acredito que o presidente da FAF, Artur Almeida e Silva, terá o fracasso dos seus antecessores. Aliás, na campanha eleitoral o actual presidente prometeu massificar o futebol feminino, mas pelo que vejo não há ninguém a responder por esta área. Na verdade, estou a reclamar porque sei que há clubes como o 1º de Agosto, Interclube, Progresso do Sambizanga, Académica do Lobito, só para citar alguns, que estão a trabalhar na massificação, mas para incentivar as meninas é necessário que haja provas nacionais. Artur Almeida e Silva, por favor, ou melhor, sem favor nenhum, execute só o que prometeu”.