História: Antiga joia síria volta a abrir aos viajantes em 2019

História: Antiga joia síria volta a abrir aos viajantes em 2019

A cidade de Palmira, na Síria, era um célebre destino turístico até se tornar palco de confrontos durante a guerra civil

Várias secções desta antiga maravilha foram destruídas mas existe um grande trabalho de restauração em progresso. É previsto que abra novamente aos viajantes em 2019. Palmira é uma antiga cidade semita, e foi em tempos um dos mais importantes centros culturais do mundo.

E a destruição das suas ruínas é um dos sinais mais evidentes da guerra no país. O grupo Estado Islâmico ocupou este local histórico em duas ocasiões e demoliu diversos templos, colunas e o famoso Arco do Triunfo. Mas desde Março de 2017 que está sobre o controlo do Governo sírio.

Segundo a publicação de viagens Lonely Planet, a UNESCO está encarregada da restauração e reconstrução das ruínas de Palmira. É esperado que a antiga cidade esteja pronta a receber novamente turistas no verão de 2019. As ruínas da antiga cidade localizam- se na província de Homs, perto de um oásis, a 215 quilómetros da capital, Damasco.

O governador da cidade afirmou que existe uma grande cooperação internacional em torno desta missão de restauração. “Isto é parte da história do mundo e não pertence só à Síria. Existem ofertas de várias potências governamentais para restaurar artefactos e o valor histórico de Palmira”, avançou.

O que resta das estátuas destruídas foi transportado para Damasco, onde estão a ser recuperadas com ajuda de especialistas de Moscovo. Mesmo com a perspetiva optimista de reabrir aos viajantes no verão de 2019, não é provável que se torne um destino de eleição.

Os governos ainda advertem para os perigos de viajar para este destino e o país ainda é considerado um território em guerra. Apesar de ainda existir conflitos, grande parte da população tenta concentrar-se no futuro e reconstruir as cidades.

Esforços para a reconstrução de várias regiões do país já estão a decorrer, incluindo na cidade de Aleppo, onde 30 por cento da Cidade Velha foi completamente destruída e outros 60 por cento também foram danificados.

Alguns hotéis já começam a reabrir portas e até já existem programas de formação para novos guias turísticos. Apesar dos avisos existentes, há sempre viajantes destemidos que gostam de enfrentar os desafios e visitam esta antiga cidade de Palmira.