SINPROF trava hoje Frente-a-frente com o governo

SINPROF trava hoje Frente-a-frente com o governo

O frente-a-frente deve acontecer hoje, Quinta-feira, 18, na capital do país, e visa exigir do governo atenção ao tempo de serviço na transição para o novo estatuto de carreira dos agentes da educação.

POR: Constantino Eduardo, em Benguela

De acordo com o responsável do Sindicato Nacional dos Professores, Guilherme Silva, o que se pretende é garantir, uma vez mais, que o Ministério da Educação cumpra rigorosamente com as pretensões daquela organização sindical de salvaguarda dos interesses dos professores. Pressionado pelos seus filiados para partir para uma greve, uma vez que não estão a ser cumpridas as exigências, Guilherme Silva afirma que não se descarta tal cenário de paralisação, mas, cauteloso, refere que ficará dependente do frente-a-frente de Quinta-feira, 18.

‘’É preciso esperar pelo dia das decisões’’, justifica. No sétimo Conselho Nacional do Sinprof, que Benguela acolheu, no último final de semana, ficou patente a posição de milhares de professores, que apontaram para a existência de condições legais para um cruzar de braços. Segundo os conselheiros, estudou- se o memorando, tendo sido notado que há uma cláusula que refere que a próxima paralisação estaria implícita num Cauteloso, não obstante a pressão que diz suportar dos mais de 80 mil filiados, o presidente do SINPROF, Guilherme Silva sugere que se espere pela posição do Governo, a julgar pelos prazos até aqui dados. “Demos um prazo, até ao próximo dia 22, para se pronunciar sobre a transição tendo em conta o tempo de serviço”, disse.

O responsável sindical vai mais longe, prometendo tomar medidas drásticas em caso de incumprimento institucional de quem tem a responsabilidade sobre si mesmo: “Se eles insistirem que não conta, vamos respeitar a vossa voz. Devemos falar do que existe agora, é disto que vivemos, não no reajuste que virá no próximo ano. Vamos estar unidos, não descartamos a greve’’, disse. De acordo com o sindicalista, o Executivo está a tentar impor aos professores uma transição tendo em conta apenas o nível de habilitações literárias, modalidade que a sua organização, entretanto, reprova. “Antes da aprovação do estatuto, constava a questão do tempo de serviço, agora fomos surpreendidos com o draft (plano) diferente daquele que a gente tinha defendido’’, pontualiza