Reedição do livro “As Nossas Mãos Constroem a Liberdade”chega às bancas

Reedição do livro “As Nossas Mãos Constroem a Liberdade”chega às bancas

A obra, com o lançamento marcado para Quarta-feira, 7 de Novembro, no Jango da União dos Escritores Angolanos, intitulase “As Nossas Mãos Constroem a Liberdade”, é uma reedição da UEA, ilustrada por António Domingues

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Com uma linguagem infanto-juvenil, abordando questões ligadas à independência, ao patriotismo, à liberdade e ao amor ao próximo, a escritora Maria Eugénia Neto propõem-nos mais uma obra literária: “As Nossas Mãos Constroem a Liberdade”. Trata-se de uma reedição da União dos Escritores Angolanos, a maior casa das letras do país, e será apresentada a 7 de Novembro, na sede da referida instituição por Cíntia Gonçalves, membro do Movimento Literário Litteragis.

O livro tem 66 páginas, ilustrações de António Domingues e o prefácio assinado pelo também escritor e jornalista Carlos Ferreira “Cassé”. Reúne contos que, de uma forma sublime recriam o imaginário político e cultural angolano a partir de figuras ficcionais e existentes da literatura e do mosaico político nacional, como Hoji ya Henda, o Comandante Benedito, Ngangula e outras personagens que estiveram implicados na libertação de Angola.

O autor do prefácio, Carlos Ferreira Cassé, realça que é nesta obra que se entronca o papel essencial do escritor, no caso pendente escritora, que, cumprindo a máxima do Fundador da Nação, Dr, António Agostinho Neto, segundo o qual os criadores devem ser “formadores” de consciências, oferece – nos, em uma nova edição, contos ficcionados, por certo, mas que nos relatam a realidade heróica e grandiosa que foi a gesta da luta de libertação nacional.

Salienta igualmente que Maria Eugénia Neto não deixa esquecer, uma vez que é pela escrita, pela lembrança e pela reafirmação de vários episódios singulares decorridos antes e durante a longa luta colectiva pela independência, que a escritora exerce o seu papel e reafirma um dado fundamental da história de qualquer comunidade. Recorda que além do pendor claramente pedagógico que sempre utilizou e que mantém particularmente na prosa, a reedição deste conjunto de contos demonstra que a militante, a companheira, a poetiza Eugénia Neto não esquece nem deixa esquecer que o escritor é, e deve ser um gigante activo no aperfeiçoamento da humanidade – tal como dizia Agostinho Neto.

A escritora Maria Eugénia Neto é autora de livros como “E na Floresta os Bichos Falaram” (Prémio de Honra na Comissão Cultural da ex-República Democrática Alemã, para a UNESCO, 1977-Leipzig), “Foi Esperança e Certeza”, 1979, “A Formação de Uma Estrela e Outras Histórias na Terra” (1979), “O Vaticínio da Kianda na Piroga do Tempo” (1985), “O Soar dos Quissanges”( 2000), “Os Animais de duas Gibas”, “A Montanha do Sol” (2014), entre outros.