Mais 400 cidadãos estrangeiros impedidos de entrar no país

Mais 400 cidadãos estrangeiros impedidos de entrar no país

Quatrocentos e 16 cidadãos estrangeiros provenientes da República Democrática do Congo, que pretendiam entrar ilegalmente no território nacional, foram impedidos

A informação foi avançada pelo porta-voz da Polícia Nacional no Zaire, inspector-chefe, Luís Bernardo. Explicou que as forças da Polícia de Guarda Fronteiras nos postos terrestre frustraram 416 cidadãos estrangeiros da RDC que pretendiam entrar ilegalmente no território nacional. Luís Bernardo disse ainda que os 416 detidos e repatriados fazem parte de um grupo de indivíduos que cometeram 93 crimes fronteiriços registados em sete dias, 83 por imigração ilegal e 10 por contrabando de combustível.

Num balanço das actividades desenvolvidas pelo Serviço de Migração Estrangeira (SME) do Zaire, na última semana, o oficial de informação disse igualmente que foram impedidos de entrar no país por falta de documentos de viagem e meios de subsistências, 65 cidadãos estrangeiros da República Democrática do Congo (RDC), a partir dos postos da fronteira do Luvo em Mbanza Kongo e Nóqui.

Disse ainda que no mesmo período foram expulsos do país, por situação migratória irregular, 12 cidadãos estrangeiros e da RDC para o pais de origem ou proveniência, saídos através do posto de fronteira do Luvo/Mbanza Kongo e Minga/ Kuimba. Por outro lado, o Serviço de Migração Estrangeira interpelou nesta última semana 19 cidadãos estrangeiros por irregularidades migratória, provenientes da da RDC, Guine Bissau e um mauritano por estar indocumentado e dois angolanos por promoção e auxílio à imigração ilegal.

Dos detidos, 11 foram para Mbanza Kongo, seis para Nzeto, um para o Soyo e um para Kuimba. Igualmente, o Inspector Chefe, Luís Bernardo, disse a OPAÍS que o Serviço de Investigação Criminal no Zaire desmantelou, recentemente, em Mbanza Kongo e Soyo, dois grupos de supostos marginais denominados “Elenco Supremo” e “ Chaine”, compostos por 10 elementos, que se dedicavam à prática de roubo, vandalismo e associação de malfeitores.