“As taxas de juros aplicadas pelos bancos comerciais no financiamento aos investimentos nacionais são altas, e a promoção de fundos privados na actividade empresarial vai permitir que as empresas se mantenham no mercado”, considerou o responsável que falava à Angop no seminário sobre Alternativa de Financiamento das Actividades Empresariais via mercado de Valores Mobiliários. Acrescentou que o financiamento corporativo, assim como outras alternativas financeiras, vai permitir que as empresas aumentem o seu poder negocial com condições de financiamento mais vantajosas, diferentes daquelas que são praticadas pelos bancos comerciais.
Frutos das várias medidas adoptadas pelo Governo, que visam melhorar o ambiente de negócio , perspectiva-se que a partir de 2020 o país possa registar a redução do défice, assim como nos saldos globais das contas públicas. Para o presidente da Associação Industrial de Angola, José Severino, é importante a conjugação de esforços da parte das associações empresariais, de modo a revitalizar a economia nacional.
Num encontro, que teve a participação de 22 associações empresariais e coordenadas pela AIA, foram levantadas questões como a criação um fundo de investimento de capital de risco, para assegurar a actividade como a agricultura, entre outras que são vulneráveis, o financiamento às micro, pequenas e médias empresas, de modo a potencial esta actividade. Outra situação levantada no encontro, foi a criação de mercado de mercadoria para ajudar o transporte dos produtos dos campos para as zonas de comercialização, a redução da taxa de imposto industrial, entre outros incentivos, para atrair investimentos nacionais e estrangeiros.