Falta de silos condiciona conservação do milho em Luanda

Falta de silos condiciona conservação do milho em Luanda

A falta de silos para conservar o milho produzido na presente campanha agrícola condiciona a conservação do cereal. Na presente campanha agrícola podem ser colhidas 1400 toneladas de milho, deu a conhecer o Presidente da Cintura Verde em Luanda, Mitó Silva

Texto de: Patrícia de Oliveira

A partir de Janeiro de 2019 começam as colheitas do milho na zona da Cassuneira, região da Kilunda, comuna da Funda, município de Cacuaco, província de Luanda. Porém, a principal inquietação prede-se com a falta de silos. De acordo com o presidente da Cintura Verde em Luanda, Mitó Silva, este ano, mais de 90 hectares de terra foram preparados para o cultivo de milho, de modos a atender às necessidades dos avicultores na aquisição da ração e outros produtos, mas, o principal entrave passa por conservar o milho depois da colheita

. “O milho é rentável porque tem inúmeras utilidade e há muitos avicultores a adquirirem em grandes quantidades para aumentar o número de produção de ovos. Há também pessoas que compram para fazer fuba”, explica O responsável diz que a partir do mês de Janeiro de 2019 começa a colheita do milho. Numa primeira fase, espera-se recolher 700 toneladas Segundo ele, sem uma conservação adequada, o milho tem apenas seis meses para ser consumido, porque depois começa a degradar-se.

“ Para conservar o milho da presente época agrícola precisa-se de 20 silos com capacidade de 200 toneladas cada”, explica o responsável.

Sementes com dificuldades, mas cultivo aumenta Mito Silva referiu que apesar das dificuldades para aquisição de sementes, o número de produtores têm aumentando, principalmente camponeses que trabalham por conta própria.

A cintura verde de Luanda apoia os camponeses em sementes, adubos e outros meios indispensáveis no sector da agricultura. Conta com 150 associados e 100 cooperativas.

Dois milhões, 238 mil e 456 toneladas de milho foram colhidas durante a campanha agrícola 2015/2016 em todo o país, registando um aumento de 360 mil e 151 toneladas em relação a safra 2014/2015, que registou a colheita de um milhão 878 e 305 toneladas.

Durante o ano agrícola 2017/2018 houve um forte investimento público e por parte de privados para a produção de milho nas regiões do Huambo, Bié e Cuanza-Sul, sendo necessário, que se criem condições de silagem com vista à conservação desta produção.