Ministro dos Transportes quer um sector moderno, eficiente e sustentável

Ministro dos Transportes quer um sector moderno, eficiente e sustentável

O governador de Benguela está convicto de que a nova filosofia para a gestão portuária, o aprofundamento do processo de integração regional e de diversificação da economia, por via dos caminhos- de-ferro, como plataforma fundamental para o aumento das receitas locais, constituirá uma nova base de trabalho e, concomitantemente, novos caminhos para o desenvolvimento. Rui Falcão, que interveio na qualidade de anfitrião, referiu que, Benguela, sendo uma província do centro do país e, por conseguinte, a sua plataforma logística, reclama para si o direito de ser aquilo que chama de “locomotiva” do desenvolvimento de Angola.

“Com os novos investimentos em outros sectores, que dentro de pouco tempo iniciarão na nossa província, aliada à toda essa plataforma logística, que inclui também o nosso Aeroporto( da Catumbela), seguramente Benguela dará ao país a sua contribuição para que tenhamos no futuro próximo uma Angola melhor”, acredita. Revelou, por outro lado, que a província sob sua jurisdição tem vindo a crescer significativamente em termos de receitas, facto que contribuirá para a melhoria das condições de vida dos benguelenses.

Por sua vez, o ministros dos Transportes, Ricardo de Abreu, que presidiu a sessão de abertura, quer que as empresas afectas ao seu pelouro sejam centros geradores de proventos e que contribuam para a dinamização da economia nacional, de modo a garantir o bem-estar social. “Trabalhamos, é certo, num sector complexo e de dimensão vasta, mas vamos lá chegar, com coragem, competência, compromisso, com metas e objectivos”.

O reforço da competência dos institutos tutelados pelo Ministério dos Transportes, a conclusão dos novos aeroportos, a conectividade das infra-estruturas que atravessam o continente africano, a promoção do transporte marítimo de passageiros e dos planos directores provinciais, a interacção com a rede nacional de plataforma logística, entre outras, afiguram- se como prioridades do sector, segundo o ministro.

“Teremos e devemos que trabalhar para termos no nosso país um sector dos transportes moderno, eficiente e sustentável, que seja uma referência em termos de parcerias público-privadas, em que cada empresa tenha um plano de negócios”, disse. Reforçou ser imperioso fazer surgir o conjunto de actividades e indústria de suporte de sistema de transportes que seja capaz de implementar sistemas remuneratórios nas empresas por si tuteladas, que conduzam a resultados positivos e um serviço com maior qualidade.