Falta de laboratórios prejudica estudantes do ISPH

Falta de laboratórios prejudica estudantes do ISPH

Ao falar num encontro, promovido pelo ISPH, alusivo ao 03 de Dezembro, Dia do Construtor Angolano, o responsável reconheceu que devido à carência de laboratórios os engenheiros civis formados no Instituto Superior Politécnico da Huíla “são ainda obras por acabar”. Informou que para garantir melhor traquejo prático aos estudantes, o ISPH tem realizado cursos e estágios para os alunos em empresas nacionais especializadas no ramo da engenharia.

Fez saber que se trata dos cursos de Caracterização de Solos, Topografia, Orçamento e Medições. Salientou que, em breve, começarão a promover o curso de Dimensionamento de Estruturas. Manifestou o seu desalento pelo fraco aproveitamento, por parte das empresas, dos engenheiros formados pelo ISPH, visto que seriam uma mais-valia para o desenvolvimento das instituições e do país. “Sinto que existe ainda um divórcio entre as empresas do ramo de engenharia e o Instituto Superior Politécnico da Huíla, por não aproveitarem cabalmente o potencial dos quadros formados pelo ISPH. Esses técnicos dariam maior qualidade na execução de projectos em curso no país, em geral, e na província da Huíla, em particular”, argumentou.

Por sua vez, o vice-reitor para a Administração e Gestão da UMN, Sebastião António, disse ser responsabilidade dos estudantes do curso de Engenharia trabalhar para melhorar a qualidade das infra-estruturas do país. Para tal, realçou, os futuros engenheiros têm de “arregaçar as mangas” e associar-se aos grupos de profissionais, no sentido de darem o seu contributo para elevar a qualidade de vida da população. Os cursos de engenharia no ISPH começaram a ser ministrados em 2013. Mil e 110 estudantes estão distribuídos pelos oito cursos de engenharia do ISPH, nomeadamente Agronomia, Computação, Construção Civil, Geologia, Informática, Mecânica, Zootecnia, Designer industrial e visual.