França pronta para apanhar suspeito de Estrasburgo vivo ou morto, diz porta-voz do Governo

França pronta para apanhar suspeito de Estrasburgo vivo ou morto, diz porta-voz do Governo

A França elevou a sua ameaça à segurança ao mais alto nível e a Polícia divulgou um cartaz de procurados para Cherif Chekatt, o principal suspeito do ataque, que estava numa lista de observação como uma ameaça potencial à segurança. As autoridades dizem que o homem de 29 anos era conhecido por ter desenvolvido visões religiosas radicais enquanto estava na prisão. Mais de 700 polícias estão envolvidos no segundo dia da caçada, vasculhando Estrasburgo, que fica na margem Oeste do rio Reno e na região ao redor.

A Polícia montou postos de controlo na fronteira alemã e questionou os associados do suspeito. Questionado se a Polícia foi instruída a encontrar Chekatt morto ou vivo, o porta-voz do Governo, Benjamin Griveaux, disse à CNews: “Não importa. O melhor seria encontrá-lo o mais rápido possível”.

A Polícia levou quatro meses para localizar Salah Abdesalam, o principal suspeito sobrevivente do ataque de Novembro Polícia francesa quer encontrar o mais rapidamente possivel Cherif Chekatt 8 mil de 10368 máquinas de votação acabaram destruídas pelo fogo de 2015 a Paris, num apartamento em Bruxelas. Testemunhas disseram aos investigadores que o suspeito Chekatt gritou “Allahu Akbar” (Deus é Maior) enquanto abria fogo no mercado de Natal, sugeriu que um procurador parisiense, Remy Heitz, poderia ter sido escolhido pelo seu simbolismo religioso.

A foto de arquivo da Polícia de Chekatt mostra um homem barbudo de descendência norte- africana, um hematoma de oração a manchar o centro da sua testa. Ele tem 27 condenações criminais por roubo e violência, e passou tempo em prisões francesas, alemãs e suíças.

Vizinhos que viviam no conjunto habitacional onde a família de Chekatt viveu descreveram o suspeito como um jovem típico que vestia calças e tênis de corrida, e não vestimentas tradicionais islâmicas. Duas pessoas foram mortas no ataque e uma terceira estava com morte cerebral, mas em suporte de vida, disse o procurador. Seis outras vítimas estavam a lutar pelas suas vidas.

O ataque ocorreu num momento de testes para o Presidente Emmanuel Macron, que anunciou na Segunda-feira concessões fi scais para conter uma revolta pública de um mês sobre o custo de vida que impulsionaram a pior agitação no centro de Paris desde os distúrbios estudantis de 1968.