Ao escolher Moçambique para alguns dias de férias, João Lourenço indicou que as relações entre os dois países estão boas, indicou também, embora não se fale muito disso, o efeito da abolição de visto de entrada para os cidadãos dos dois países. Um bom sinal para a mobilidade de pessoas e de capital. Mas, num momento em que a União Europeia lida com o Brexit, em que o Mercosul lida com a chegada de Bolsonaro ao poder no Brasil com a promessa de retirar o país da organização e na actual conjuntura, em que o mundo lida com o unilateralismo americano e com Trump a pretender desfazer-se dos tratados e organizações internacionais, Lourenço acaba de dar um sinal positivo para a SADC, onde, felizmente, ainda se percebe que apenas unidos se faz a força.