Putin: novas armas russas farão pensar aqueles que se acostumaram à retórica agressiva

Putin: novas armas russas farão pensar aqueles que se acostumaram à retórica agressiva

Comentando o início da produção em série dos sistemas de mísseis Avangard, os testes bem-sucedidos do Sarmat, a entrada em serviço do sistema hipersônico Kinzhal e os testes práticos de utilização dos sistemas a laser Peresvet, o Presidente apontou que as novas armas russas aumentam consideravelmente o potencial do Exército e da Marinha, fortalecendo o equilíbrio de forças e a estabilidade no mundo. “Estas armas aumentam consideravelmente o potencial do Exército e da Marinha, garantindo, assim, de forma segura e absoluta a protecção da Rússia nas próximas décadas, fortalecendo o equilíbrio de forças e, portanto, a estabilidade no mundo”, indicou.

Segundo o líder russo, Moscovo acredita que as novas armas farão pensar duas vezes os belicistas. “Os nossos novos sistemas, eu espero, farão pensar duas vezes aqueles que se acostumaram à retórica militarista e agressiva”, disse. Putin apontou que em 2018, o Exército russo incrementou as suas capacidades de combate, em particular, quanto à projecção operacional de forças a grandes distâncias. “As capacidades [das tropas russas] vêm evoluindo do ponto de vista qualitativo, as seis inspecções deste ano o comprovaram, inclusive a capacidade de projecção operacional de forças e equipamento a grandes distâncias, até 7.000 km […]

Foram demonstrados bons resultados no decorrer das manobras de grande escala Vostok 2018”, indicou. Segundo o Presidente russo, a principal tarefa das Forças Armadas russas para o ano que vem é o reforço do potencial de combate da tríade nuclear. Que questões prioritárias há que resolver no ano que vem? A primeira é a continuação do reforço do potencial de combate das forças nucleares estratégicas”, apontou. De acordo com o Presidente russo, a cota-parte de armas modernas na tríade nuclear corresponde a 82%. Além disso, Vladimir Putin frisou que a Rússia tomará medidas adicionais para reforçar a sua segurança caso os EUA saiam do tratado INF. “Em caso de quebra do tratado por parte dos EUA, já falei disto publicamente e acho necessário mais uma vez declarar directamente que nós seremos forçados a tomar medidas adicionais para reforçar a nossa segurança”, apontou. O Presidente destacou que a saída dos EUA do tratado com certeza não demonstra aspirações de carácter pacífico, podendo, sim, acelerar a corrida aos armamentos.