Total entra no mercado de distribuição de combustíveis

Total entra no mercado de distribuição de combustíveis

na ocasião, o presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, disse tratar-se de uma nova empresa constituída pelas duas concessionárias que vai actuar no mercado de distribuição de produtos refinados e actividades conexas, com vista a materializar a estratégia delineada pelo Executivo.

Este processo enquadra-se na materialização da lei da concorrência e é um passo no sentido da liberalização das actividades ao sector de “downstream”, com ênfase para a logística e distribuição, com a abertura do primeiro posto de abastecimento em Luanda.

“A Total é mais conhecida em Angola com actividades em “upstream” e a partir de Sexta -feira 21, passa a ter a sua actividade também em “downstream” e outras actividades que se irão seguir, e que se augura mais empresas nos próximos tempos a actuar nesta área, visando mais qualidades e a baixa de preços”, disse.

Por seu turno, o presidente de Marketing e Serviços da Total para África, Stanistas Mittelman, disse ser um acordo muito importante, porquanto, vai captar o início de uma nova actividade para a Total em Angola em vários segmentos, começando na rede retalhista com 45 postos de abastecimento de combustível, em áreas urbanas e em vias rápidas.

“As actividades também serão desenvolvidas na área de comércio geral, distribuição de lubrificantes e quando as condições estiverem criadas mais tarde vai para o sector de aviação civil e a nível da logística e da importação, disse.

Para si, este projecto é uma estratégia de extensão da Total para mercados relevantes, com taxas de crescimento importantes na qual Angola faz parte. Com quatro mil 500 bombas de distribuição de combustível em África, a Total é um actor de preferência e por excelência, daí que se propõe passar a sua experiência, as suas práticas em sectores como lojas, estações de serviços.

Em Angola, a Total iniciou as suas actividades em 1952-1953, quando recebeu a primeira concessão, no onshore e offshore angolanos – Bacia do Kwanza e Bacia do Baixo Congo.

Actualmente, a Total E&P Angola – a 1ª petrolífera do país, com produção estimada em 700 mil barris/dia e já tem projectos no pré-sal (Bacia do Kwanza), o que comprova a sua capacidade em responder aos objectivos para os quais se propõe.